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Estado de Minas

Tr�s suspeitos de mega-assalto no Paraguai s�o mortos no Paran�

A opera��o para prender os assaltantes se estenderam pela noite, com participa��o das pol�cias Rodovi�ria, Civil, Militar, Ambiente e a Guarda Municipal de Foz do Igua�u


postado em 24/04/2017 20:43 / atualizado em 25/04/2017 08:45

Sede da empresa seguradora, que fica a 4 quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com o Brasil, ficou totalmente destruída(foto: AFP / Gustavo Galeano)
Sede da empresa seguradora, que fica a 4 quil�metros da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com o Brasil, ficou totalmente destru�da (foto: AFP / Gustavo Galeano)

Tr�s suspeitos de participarem de uma quadrilha que levou US$ 40 milh�es (mais de R$ 120 milh�es) da empresa Prosegur de Ciudad del Este, no Paraguai, foram mortos durante confronto com policiais brasileiros na regi�o de Itaipul�ndia e S�o Miguel do Igua�u, no oeste do Paran�, na tarde de desta segunda-feira, 24. Outros dois homens ficaram feridos. Eles teriam cruzado a fronteira ap�s praticar um assalto cinematogr�fico � sede da empresa, situada a quatro quil�metros da Ponte da Amizade, que liga Brasil e Paraguai, com granadas e metralhadoras. Um policial foi morto no ataque � Prosegur.

Os assaltantes chegaram ao Brasil pelo lago de Itaipu e foram localizados por agentes do N�cleo Especial de Pol�cia Mar�tima (Nepom), da Pol�cia Federal, por volta do meio-dia, no munic�pio de Itaipul�ndia, a 70 quil�metros de Foz do Igua�u, que faz fronteira com a localidade de Puerto �ndio, no Paraguai. Ao avistar a embarca��o, os policiais foram recebidos a tiros. Os membros da quadrilha fugiram a p� e em carros e come�aram a espalhar terror pela regi�o.

Ve�culos foram roubados para fuga e propriedades rurais invadidas. Um homem ferido com dois disparos que tentava embarcar para S�o Paulo na rodovi�ria de S�o Miguel do Igua�u tamb�m foi preso. A pol�cia acredita que os membros do grupo se dividiram na fuga e apenas 10 a 12 integrantes, de um total estimado de 30, teriam passado para o lado brasileiro.

Um gabinete de gest�o de crise, com participa��o de policiais brasileiros e paraguaios, foi montado na delegacia da PF em Foz do Igua�u para centralizar as investiga��es. O Ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lescano, que nesta segunda esteve em Foz do Igua�u acompanhando os trabalhos, disse que s�o grandes as possibilidades de envolvimento de organiza��es criminosas brasileiras no assalto.

"Tudo aponta que foi o Primeiro Comando da Capital", diz. Ele ainda afirma que a maioria dos membros da quadrilha seria do Brasil porque foram encontrados ve�culos com placas do Pa�s usados pelos marginais. Outra informa��o que refor�a a participa��o de brasileiros s�o os di�logos fluentes em portugu�s ouvidos por testemunhas.

O delegado-chefe da PF em Foz do Igua�u, Fabiano Bordignon diz que a participa��o do PCC no roubo ser� investigada. No entanto, ele salienta que a a��o n�o foi de amadores e que assaltos similares j� foram realizados no Brasil. "� um roubo que precisa de um planejamento grande".

Durante as buscas, os policiais recuperaram quatro ve�culos e uma viatura da Pol�cia Militar que haviam sido roubados pelos assaltantes, um fuzil, sete quilos de explosivos, uma pistola, uma embarca��o e muni��o de calibre ponto 50, al�m de malotes vazios da Prosegur. No lado paraguaio, n�o havia informa��es de presos.

A opera��o para prender os assaltantes se estenderam pela noite, com participa��o das pol�cias Rodovi�ria, Civil, Militar, Ambiente e a Guarda Municipal de Foz do Igua�u. A PF aguardava a chegada de helic�pteros para ajudar no patrulhamento.

O clima em Ciudad del Este ap�s o assalto era de tens�o. A resid�ncia de um casal de idosos, situada em frente � empresa, foi parcialmente destru�da. Com medo, Alejandro Anisimoff e a esposa permaneceram por tr�s horas escondidos embaixo da cama.

Nove escolas municipais, situadas no centro da cidade e pr�ximas � Prosegur, suspenderam as aulas para garantir a seguran�a de alunos e professores, segundo a prefeitura. A universidade UPAP, onde o policial morto Bo assalto, Sabino Ram�n Ben�tez, do Grupo Especial de Opera��es, que fazia a seguran�a da empresa, era aluno de educa��o f�sica, tamb�m cancelou as aulas e as provas foram transferidas. A seguran�a em toda a regi�o foi refor�ada ap�s o assalto.


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