Foz do Igua�u - Cerca de 20 integrantes da quadrilha que assaltou a empresa de valores Prosegur durante a madrugada desta segunda-feira, em Ciudad del Este, no Paraguai, conseguiu cruzar a fronteira e passar para o lado brasileiro por volta do meio-dia, pelo lago de Itaipu. A informa��o � da Pol�cia Federal.
Os bandidos entraram em confronto com agentes do N�cleo Especial de Pol�cia Mar�tima (Nepom) durante a travessia em dire��o ao Brasil, na altura do munic�pio de Itaipul�ndia, a 70 quil�metros de Foz do Igua�u.
Os policiais faziam patrulhamento do lago quando avistaram os assaltantes. Houve troca de tiros. A PF faz, na tarde desta segunda, buscas no lado brasileiro para tentar encontrar o bando. O patrulhamento no lago de Itaipu e Rio Paran� foi refor�ado logo ap�s o an�ncio do ataque � empresa de Ciudad del Este.
Segundo a pol�cia paraguaia, os carros usados no roubo tinham placas do Brasil e alguns deles foram abandonados na fuga, no lado do Paraguai. Os assaltantes, ainda de acordo com a pol�cia daquele pa�s a partir do depoimento de testemunhas, falavam portugu�s fluentemente, sem sotaque, e eram brasileiros. Agora a pol�cia brasileira busca os assaltantes que atravessaram o Rio Paran�, j� no Brasil.
O assalto
Ao menos 30 homens com armas de guerra invadiram o pr�dio da empresa de valores Prosegur, explodiram cofres e levaram US$ 40 milh�es (cerca de R$ 120 milh�es), na madrugada desta segunda-feira, 24, em Ciudad del Este, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil.
Segundo a imprensa do pa�s vizinho, este pode ter sido o maior assalto da hist�ria do Paraguai. Armados com fuzis autom�ticos e metralhadoras ponto 50, os criminosos bloquearam ruas, incendiaram ve�culos e dispararam rajadas contra pr�dios p�blicos.
Acuada, a pol�cia pediu refor�os e muni��es. Um policial do Grupo Especial de Opera��es da pol�cia paraguaia foi atingido e morto. De acordo com a delegada Denise Duarte, que investiga o assalto, testemunhas disseram que a a��o foi praticada por um "esquadr�o do crime" e que os criminosos falavam em portugu�s.
A suspeita � de que o assalto tenha sido praticado por grupos ligados a organiza��es criminosas brasileiras que disputam o controle da fronteira, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
