Militares da Marinha do Brasil retomaram na manh� de hoje (25) os trabalhos para tentar trazer � tona o barco Capit�o Ribeiro, que naufragou na �ltima ter�a-feira (21), no Rio Xingu, entre os munic�pios de Senador Jos� Porf�rio e Porto de Moz, no Par�.
O Navio Patrulha Bocaina, de 47 metros de comprimento e 3 metros de calado, e uma lancha com mergulhadores foram deslocados para o local a fim de auxiliar na opera��o de buscas e salvamento e nos esfor�os de reflutua��o da embarca��o acidentada. S� da Marinha est�o sendo empregados cerca de 70 militares nas a��es de buscas �s v�timas e apoio � seguran�a naval.
Irregularidades
Em nota, o Comando do 4º Distrito Naval informou que os respons�veis pelo barco Capit�o Ribeiro cometeram ao menos duas irregularidades antes da embarca��o afundar por motivos que ainda est�o sendo apurados.
Na documenta��o que entregou �s autoridades navais, ainda em Santar�m (PA), o respons�vel pelo barco informou que havia apenas dois passageiros a bordo. Por isso, o n�mero exato de pessoas que estavam no navio na hora do acidente ainda � incerto.
O comando tamb�m revelou que os respons�veis pelo Capit�o Ribeiro tinham informado que viajariam apenas de Santar�m a Prainha, um trajeto de cerca de 170 quil�metros. No entanto, a embarca��o acabou prosseguindo com destino a Vit�ria Xingu, a quase 500 quil�metros do local de partida, em desacordo com o Despacho de Sa�da emitida pela Capitania dos Portos, v�lido at� 20 de outubro.
A Marinha voltou a esclarecer que as autoriza��es para concess�es de linhas hidrovi�rias n�o s�o fornecidas pelas capitanias dos Portos. Segundo a Ag�ncia Estadual de Regula��o e Controle de Servi�os P�blicos (Arcon-PA), a embarca��o n�o estava legalizada junto � ag�ncia e fazia o transporte de passageiros de forma clandestina.
(Com informa��es da Ag�ncia Brasil)