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Estado de Minas

Goi�nia: Advogada diz que n�o houve omiss�o em acesso � arma

PM informou na sexta-feira que ir� apurar em um procedimento administrativo se houve descuido dos pais


postado em 21/10/2017 19:01 / atualizado em 21/10/2017 19:12

Goi�nia (GO), 21 - A advogada do adolescente que matou dois colegas de classe em Goi�nia, com uma pistola da Pol�cia Militar sob responsabilidade da m�e, que � sargento da PM, afirmou que n�o houve omiss�o por parte dos pais no cuidado em rela��o � arma.

"N�o foi omiss�o, mas eu n�o vou dar mais informa��es agora porque n�o estou autorizada, mas n�o houve omiss�o", disse Rosangela Magalh�es, ap�s sair da Delegacia de Pol�cia de Apura��o de Atos Infracionais (Depai), em Goi�nia, pouco depois de o garoto de 14 anos ser ouvido pelo Minist�rio P�blico.

A PM informou na sexta-feira que ir� apurar em um procedimento administrativo se houve descuido dos pais e se seria poss�vel uma responsabiliza��o por o adolescente ter tido acesso � arma, pistola de calibre .40. O depoimento prestado pelo adolescente neste domingo foi em rela��o ao processo judicial, e n�o o da PM.

A advogada evitou comentar a estrat�gia da defesa e as informa��es trazidas � imprensa pelo promotor de plant�o, C�ssio Sousa Lima, que pediu a interna��o provis�ria por 45 dias, at� o julgamento do caso no Juizado da Inf�ncia e do Adolescente.

"A gente resolveu que n�o � para falar em respeito � fam�lia. O que eu posso dizer � que n�s vamos nos manifestar depois que ele for apresentado ao juiz e que a gente est� preocupado com a integridade f�sica dele. A gente levou essa preocupa��o ao Minist�rio P�blico, e ele � sens�vel a isso tamb�m", disse a advogada.

Questionada sobre se o garoto demonstrou arrependimento, ela disse que n�o era momento de falar sobre o assunto. "� isso que eu pedi, que n�s n�o falemos sobre isso ainda. � muito recente e vamos esperar a pr�xima semana, quando ele deve ser apresentado ao juiz", disse Rosangela Magalh�es.

O pai do adolescente entrou e saiu da Depai por um caminho que a imprensa n�o teve acesso. Ele acompanhou o depoimento do filho. Segundo o promotor, o pai estava consternado e disse que o ch�o da fam�lia caiu. A m�e n�o compareceu porque est� internada e sedada, de acordo com a advogada, ap�s ter passado mal diante do acontecimento.

(Breno Pires, enviado especial a Goi�nia)


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