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Estado de Minas

Homem se masturba e ejacula em passageiras durante voo para Bras�lia

Suspeito e v�timas estavam em uma aeronave que saiu de Bel�m na manh� desta sexta-feira


postado em 08/12/2017 14:19 / atualizado em 08/12/2017 16:47

Um passageiro se masturbou e ejaculou em duas mulheres que viajavam ao seu lado durante um voo que fazia a rota Bel�m—Bras�lia, na manh� desta sexta-feira (8/12). Ap�s a aeronave pousar no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, as v�timas registraram boletim de ocorr�ncia na 1ª Delegacia de Pol�cia, na Asa Sul.  

Segundo informa��es que constam no boletim de ocorr�ncia, ao chegar a Bras�lia, o comandante da aeronave, pertencente � Gol, manteve as portas fechadas para impedir a sa�da do suspeito. Todos ficaram no avi�o at� a chegada da Pol�cia Federal.
 
O advogado das v�timas contou � reportagem que, cerca de meia hora depois da decolagem, �s 5h, uma das v�timas, que estava na poltrona do meio, acordou ao sentir que o homem havia pegado sua m�o e colocado sobre o �rg�o sexual dele. Ela percebeu tamb�m que estava molhada na barriga e pernas com o esperma do agressor. A passageira que viajava na janela tamb�m acordou e estava com a perna suja.
 

Pedido de socorro 

 
As duas come�aram a gritar e pedir socorro. Ao saber o que havia acontecido, passageiros se revoltaram e alguns tentaram agredir o homem. A tripula��o transferiu as duas para assentos no in�cio da aeronave e escoltou, durante o restante do voo, o suspeito.
 
Ainda de acordo com o advogado, o comandante da aeronave, pertencente � Gol, pensou em mudar a rota e pousar em Palmas, mas foi orientado para seguir at� Bras�lia porque no aeroporto da capital de Tocantins n�o havia unidade policial e judici�ria para cuidar do caso.

No Aeroporto JK, ela foram ouvidas por agentes da PF, mas, como n�o havia delegado no local, foram encaminhadas para a 1ª Delegacia de Pol�cia do DF (Asa Sul). "Embora a empresa a�rea tenha prestado todo aux�lio �s v�timas, a Pol�cia Federal e a Pol�cia Civil s�o respons�veis por n�o dar atendimento especializado a elas, que deveriam ter sido encaminhadas a uma delegacia da mulher", avalia o advogado.
 

Para advogado, foi crime 

 
O defensor tamb�m se queixa do fato de as v�timas terem prestado depoimento sem a devida privacidade e respeito � delicadeza da situa��o. Ele critica tamb�m o fato de o exame de corpo de delito n�o ter sido realizado e questiona a tipica��o do ato. No boletim de ocorr�ncia, o caso foi registrado como contraven��o de importuna��o ofensiva ao pudor. Para ele, no entanto, o caso deveria ser enquadrado como crime. "Isso confirma que casos assim n�o s�o levados a s�rio e n�o recebem a devida import�ncia."  
   
A reportagem apurou que o suspeito se encontrava na 1ªDP at� o in�cio desta tarde. Segundo agentes da Pol�cia Civil, ele prestaria depoimento, assinaria um termo circunstanciado e deveria ser liberado em seguida. 

Suspeito banido de voos


Em nota, a Gol repudiou "veementemente" qualquer manifesta��o de viol�ncia como a ocorrida na manh� desta sexta-feira, e informou que a tripula��o agiu de forma imediata, imobilizando o agressor e, paralelamente, comunicando a Pol�cia Federal sobre o fato. Eles tamb�m lembraram que o comandante seguiu para o aeroporto mais pr�ximo onde haveria uma equipe da pol�cia esperando o suspeito para efetuar a pris�o.

"Neste momento, a prioridade da companhia � prestar total assist�ncia �s passageiras e colaborar com as autoridades", diz a nota. A Gol informou ainda que est� tomando todas as medidas cab�veis para buscar formas de banir definitivamente o passageiro de todos os voos da empresa.


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