
Nesta quinta-feira, 4, o exame bal�stico realizado pelo Instituto Criminal�stica de S�o Paulo constatou que o proj�til que atingiu e matou a crian�a n�o tem rela��o com a arma apreendida de um homem que era considerado suspeito. Assim, a pol�cia descartou a participa��o dele no crime.
A SSP explicou que o valor oferecido � o m�ximo permitido pelo programa de recompensas da pasta, criado em 2014. A den�ncia pode ser feita diretamente � autoridade policial por e-mail, carta, telefone ou pessoalmente; via Disque Den�ncia, pelo telefone 181; ou pela internet, atrav�s do Web Den�ncia.
De acordo com a secretaria, a prova de uma den�ncia eficaz ser� feita por meio de relat�rio, apreciado pelo secret�rio estadual M�gino Alves Barbosa Filho, que analisar� o grau de efici�ncia e fixar� o valor a ser pago. Essa quantia poder� contemplar mais de uma den�ncia.
Caso
Arthur morreu depois de ser atingido por uma bala perdida na cabe�a durante a queima de fogos no r�veillon. Ele brincava no quintal da casa da fam�lia, quando caiu subitamente. S� depois de exames, os pais perceberam que um proj�til de arma de fogo o havia atingido.
O laudo necrosc�pico apontou que o menino foi v�tima de uma bala de calibre 38 que perfurou a parte superior do seu cr�nio. O proj�til ficou alojado na regi�o da nuca. A principal hip�tese investigada pela Pol�cia Civil � de que o disparo tenha sido feito para cima durante as comemora��es do ano-novo.
Em publica��es no Facebook, familiares relataram que tentaram buscar vaga para Arthur em v�rios hospitais durante toda a madrugada do dia 1º, sem sucesso. Ele estava em estado grav�ssimo e precisava ser atendido em uma unidade de terapia intensiva (UTI) infantil. A interna��o em um leito especializado s� foi poss�vel �s 7 horas, no Hospital Geral de Piraju�ara, em Tabo�o da Serra, na Grande S�o Paulo.
O caso � investigado pelo 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi).
(Felipe Cordeiro)