
Contrariada, a Federa��o determinou o fim da greve nacional no fim da tarde, mas defende que o TST pode ter aberto um "precedente perigoso" para outras categorias de trabalhadores por ter desrespeitado acordo coletivo ao determinar o pagamento de uma parcela do plano de sa�de pelos carteiros.
A Federa��o argumenta que o TST julgou uma cl�usula social - o benef�cio de sa�de - como sendo uma "quest�o econ�mica sem que houvesse comum acordo entre as partes". "Amanh�, a empresa pode cortar outros benef�cios, como a alimenta��o", argumenta o secret�rio-geral da Fentect.
Apesar das cr�ticas, a Federa��o reconhece que houve "recuo m�nimo" do TST ao permitir manter pais e m�es dos empregados no plano de sa�de at� 31 de julho de 2019 com base nas regras antigas.
Diante do debate sobre eventual privatiza��o dos Correios, a Federa��o diz que ser� mantido estado de greve e a categoria pode interromper o trabalho "a qualquer momento contra a privatiza��o ou outro ataque que se coloque na ordem do dia". Enquanto isso, a Federa��o diz que deve ser intensificada a prepara��o da campanha salarial esperada para come�ar em julho.
Balan�o dos Correios indicava que 24 dos 32 sindicatos de trabalhadores da empresa que aderiram � greve j� tinham decidido pelo retorno ao trabalho �s 18h da ter�a-feira. Segundo a empresa, o grupo representa 96,5 mil empregados - o equivalente a 91% do efetivo dos Correios.