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Estado de Minas

Peti��o pressiona CNJ sobre posts de desembargadora que acusou Marielle

Segundo o site em que a peti��o foi publicada, mais de 40 mil pessoas j� teriam enviado uma c�pia do texto a 15 integrantes do CNJ at� o fim da tarde deste domingo


postado em 18/03/2018 20:22 / atualizado em 18/03/2018 21:35

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)

Uma publica��o no Facebook com acusa��es contra a vereadora Marielle Franco – executada a tiros no Rio de Janeiro – continua a provocar manifesta��es de rep�dio contra a autora do texto, a desembargadora do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro Mar�lia Castro Neves. Por meio de uma peti��o online, uma organiza��o formada por ativistas elaborou um documento em que cobra do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) um posicionamento em rela��o ao comportamento da magistrada.

A postagem que causou revolta na internet foi feita pela desembargadora em forma de coment�rio na p�gina de um advogado que defendia a trajet�ria de Marielle Franco. Com informa��es baseadas em fake news, a desembargadora afirmou que a vereadora teria sido eleita por membros da organiza��o criminosa Comando Vermelho e que teria morrido por descumprir compromissos com seus apoiadores. Disse ainda que a como��o em rela��o � morte da vereadora n�o passa de "mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cad�ver t�o comum como qualquer outro".

Logo que foi revelado, o post gerou revolta nas redes e a desembargadora recebeu uma enxurrada de cr�ticas em sua p�gina no Facebook. A organiza��o Meu Rio, formada por ativistas, redigiu uma carta que foi disponibilizada em um site para que outras pessoas possam envi�-la a 15 membros do Conselho Nacional de Justi�a. O documento afirma que as acusa��es da desembargadora s�o infundadas e lembra que o conte�do j� est� sendo reproduzido na internet como se fosse verdade.

Segundo o site que hospeda o documento, at� o in�cio da noite deste domingo, a peti��o j� teria sido enviada por mais de 40 mil pessoas aos membros no CNJ.

PSOL entra com representa��o contra desembargadora que acusou Marielle

O PSOL entrou no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) com representa��o contra a desembargadora Mar�lia Castro Neves, do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro. Na �ltima sexta-feira (16), a magistrada acusou a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na �ltima quarta-feira (14), de estar "engajada com bandidos", ter sido "eleita pelo Comando Vermelho" e ter descumprido "'compromissos' assumidos com seus apoiadores". O partido e familiares da parlamentar repudiam as acusa��es. A reportagem procurou a desembargadora, que n�o retornou o contato.

"Representamos contra a desembargadora no CNJ e esperamos que o Judici�rio mostre que essa mulher � uma exce��o nesse Poder, para o bem da democracia", afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Neste domingo, ele participou de ato em homenagem � vereadora no complexo de favelas da Mar�, na zona norte do Rio, onde Marielle viveu.

Freixo criticou quem tenta atingir a imagem de Marielle: "Esses imbecis, togados ou n�o, que tentam de alguma maneira mat�-la de novo, n�o v�o conseguir. A Marielle est� sofrendo um duplo homic�dio. N�o basta o covarde que apertou o gatilho, ainda tem covarde de plant�o que n�o est� preparado para julgar, mas para prejulgar, dizendo que a Marielle foi casada com bandido, com traficante, que sua filha � isso... � um n�vel de perversidade que a gente n�o est� disposto a aturar. A Marielle n�o teve a filha, a Luyara, com um traficante. Mas e se fosse? Isso condena a Marielle a qu�? O pai da Luyara � um rapaz que trabalha no Luta pela Paz, dentro da favela da Mar�. A Marielle foi eleita com 7 mil votos (recebidos) no Jardim Bot�nico. Depois foi Barra (da Tijuca), Copacabana e Laranjeiras. Como assim dizer que Marielle foi eleita por Comando tal ou Comando tal?"

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)

Mais publica��es pol�micas


Depois que as acusa��es de Mar�lia Castro Neves contra Marielle viralizaram, outros textos pol�micos postados por ela na mesma rede social circulam na internet. Em um deles, a desembargadora usa tom de deboche ao falar sobre uma not�cia envolvendo um professor com s�ndrome de down. A desembargadora pol�mica tamb�m tamb�m prop�s pared�o para Jean Willys. Na publica��o, ela sugere fuzilar o pol�tico e menosprezar o deputado. “Embora n�o valha a bala que o mate e o pano que limpe a lamban�a, n�o escaparia do pared�o”, diz ela.


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