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Estado de Minas

Grace e ex-ministros do STF: 'assassinato de Marielle � ataque � democracia'

Para a ministra da AGU, o assassinato refor�a a necessidade de interven��o na seguran�a do Rio de Janeiro e o �nico alento agora � punir os respons�veis pelo crime


postado em 20/03/2018 14:36 / atualizado em 20/03/2018 15:16

(foto: Renato Menezes/Ascom AGU)
(foto: Renato Menezes/Ascom AGU)

Bras�lia - A ministra da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), Grace Mendon�a, e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto classificaram nesta ter�a-feira, 20, o assassinato da vereadora Marielle Franco como um "ataque � democracia". "� um ataque � democracia, �s institui��es e � por isso que o Estado e as institui��es precisam trabalhar intensamente para ter resposta r�pida", afirmou a ministra da AGU.

Para Grace, o assassinato refor�a a necessidade de interven��o na seguran�a do Rio de Janeiro e o �nico alento agora � punir os respons�veis pelo crime. "As institui��es est�o envolvidas para trazer para sociedade uma resposta r�pida", ressaltou. Ela participou na manh� deta ter�a de um evento promovido pela Associa��o Brasileira de Rela��es Institucionais e Governamentais (Abrig), em Bras�lia.

Ayres Britto, que tamb�m foi um dos convidados do evento, classificou a morte da vereadora como uma cena "dantesca e aberrante". "O assassinato da vereadora Marielle (foi) resultado de uma execu��o, de um planejamento de um assassinato na perspectiva de golpe � ordem constitucional e ao estado democr�tico", avaliou.

O ex-ministro do STF disse que hoje todos os temas delicados da vida se encontram em discuss�o e que n�o ser� por meio do abuso que ser� proibida a liberdade de express�o. "Essa l�stima, essa desgra�a, essa ignom�nia, que foi o assassinato de uma vereadora, de uma mulher, pobre, negra, oriunda de comunidade da favela e com toda lucidez e coragem fazia den�ncias contra disfun��es sist�micas no �mbito da Pol�cia Militar do Rio de Janeiro", afirmou.

Britto, que fez sua palestra acompanhado de um exemplar da Constitui��o brasileira, disse ainda que a sociedade n�o se interessa suficientemente pela Constitui��o. "Sem ofender tradi��es religiosas, se devotassem ao credo da democracia o mesmo empenho e interesse dos credos religiosos estar�amos em situa��o de muito mais cristaliza��o institucional", destacou. "Democracia n�o se vence por nocaute, mas vence por pontos, desde que a democracia bata mais do que apanhe. E estamos batendo mais juridicamente do que apanhando", completou.

Interven��o

Ao defender a interven��o no Rio, a ministra da AGU disse tamb�m que � preciso dar o tempo necess�rio para o interventor general Walter Braga Netto trabalhar. "n�o se pode querer uma resposta pronta, imediata, de uma viol�ncia que vem se alastrando ao longo do tempo", ponderou Grace, destacando que a interven��o � uma "a��o do Estado com respaldo da Constitui��o".

Grace afirmou ver como natural a redu��o de apoio da sociedade � medida ap�s a morte da vereadora. "� preciso ter serenidade", disse a ministra ressaltando que compreende que a sociedade fique "resignada" diante de um fato "desta magnitude".

(Carla Ara�jo)


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