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Estado de Minas

Major cardiologista do Hospital da PM no Rio � preso por cobrar propina

M�dico � acusado de cobrar propina de empres�rios para direcionar contratos de fornecimento de stents para a unidade de sa�de da Pol�cia Militar


postado em 25/03/2018 14:22

O major da Pol�cia Militar e cardiologista do Hospital Central da Pol�cia Militar (HCPM) Jo�o Alexandre Assad foi preso na manh� de sexta-feira (23), acusado de cobrar propina de empres�rios para direcionar contratos de fornecimento de stents – tubos de metal usados para expandir art�rias e normalizar o fluxo sangu�neo para o cora��o – para a unidade de sa�de. A informa��o foi divulgada na noite de ontem (24) pelo Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

A pris�o foi feita por agentes do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), e da Subsecretaria de Intelig�ncia (SSINTE), da Secretaria de Estado de Seguran�a (Seseg). A den�ncia aponta que, em 2013, Assad cobrou R$ 2 mil por unidade de stent fornecido pela empresa Vide Bula. A licita��o teve valor total de R$ 1,1 milh�o, para a compra de 127 stents farmacol�gicos e 90 stents convencionais.

Assad teria recebido R$ 434 mil em propina nesse contrato e teria se oferecido para assinar um laudo em que atestaria a qualidade superior do produto da empresa, o que poderia direcionar outras licita��es. Depois, disso, em meados de 2014, o major assinou tal laudo e a Vide Bula foi contratada novamente, por ades�o a uma ata de registro de pre�os, para fornecer 297 stents farmacol�gicos, com valor total de R$ 2,1 milh�es, e pagamento de R$ 2 mil de propina por stent fornecido a Assad.

Segundo o MPRJ, o major foi denunciado duas vezes pelo crime de corrup��o passiva. A empresa Vide Bula j� havia sido investigada pelo Gaeco por participa��o em um esquema de fraudes em contratos do Fundo de Sa�de da Pol�cia Militar (Fuspom). Na ocasi�o, o contrato previa o fornecimento de insumos hospitalares sem a licita��o devida, para hospitais da Pol�cia Militar.

Entre 2015 e 2017, o MPRJ ofereceu 13 den�ncias � justi�a comum e tamb�m � Auditoria de Justi�a Militar, decorrente de investiga��es sobre uma organiza��o criminosa com a participa��o de oficiais que teria se instalado no Estado-Maior da Pol�cia Militar  e nas unidades m�dico-hospitalares da corpora��o para fraudar licita��es.


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