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Estado de Minas

Moradores de pr�dio que desabou no centro de SP passam a noite na rua

Segundo o Movimento Luta por Moradia Digna (LMD), de 100 a 120 pessoas dormiram no local para pressionar o poder p�blico a conseguir uma moradia definitiva


postado em 02/05/2018 09:36 / atualizado em 02/05/2018 10:32

Desabrigados dormiram no Largo do Paiçandu, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Livres, no centro da cidade de São Paulo(foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Desabrigados dormiram no Largo do Pai�andu, em frente � Igreja Nossa Senhora do Ros�rio dos Homens Livres, no centro da cidade de S�o Paulo (foto: Rovena Rosa/Ag�ncia Brasil)

S�o Paulo, 02 - Parte dos antigos moradores do Edif�cio Wilton Paes de Almeida, que desabou na madrugada desta ter�a-feira, 1°, passou a noite em colch�es e barracas no Largo do Pai�andu, em frente � Igreja Nossa Senhora do Ros�rio dos Homens Livres, no centro da cidade de S�o Paulo. Segundo Ricardo Luciano, coordenador do Movimento Luta por Moradia Digna (LMD), de 100 a 120 pessoas dormiram no local.

Na manh� desta quarta-feira, 2, algumas dezenas de pessoas permaneciam no local. De acordo com o movimento, a perman�ncia � uma forma de pressionar o poder p�blico a conseguir uma moradia definitiva. Segundo a Secretaria Municipal de Assist�ncia e Desenvolvimento, 61 moradores aceitaram acolhimento e est�o no centro tempor�rio de acolhida Prates, tamb�m na regi�o central. H� relatos de pessoas que foram para outras ocupa��es.

O movimento reivindica que a Prefeitura disponibilize uma tenda para instalarem uma cozinha provis�ria e banheiros qu�micos.

Maria Carmelita Santos de Jesus, de 53 anos, � uma das ex-moradoras do edif�cio que passou a noite no Largo do Pai�andu. "Passei o dia todo aqui. Este colch�o foi doado", conta. Auxiliar de limpeza, Maria Carmelita estava no trabalho, quando ocorreu o inc�ndio. "S� n�o perdi o documento e a roupa do corpo", conta. Mesmo na rua, ela vai retornar ao trabalho nesta quarta, das 22h �s 6h, e tomar banho na casa da tia de uma vizinha da ocupa��o.

Ela considera aceitar o aux�lio-aluguel, que seria ofertado pelo Governo do Estado, desde que consiga dividir um im�vel com outras vizinhas. "N�o existe aluguel de R$ 400", disse. Maria Carmelita havia se mudado para a ocupa��o havia tr�s anos, ap�s o seu barraco na Favela do Moinho, tamb�m no centro da capital, ser atingido por um inc�ndio.

Tamb�m no largo, Leig Laura Aprigio, de 36 anos, passou a noite em uma barraca emprestada junto do marido e dos filhos, de 8 e 15 anos. "Ainda bem que teve a barraca, porque estava muito frio de noite", conta. Eles estavam no edif�cio havia menos de um m�s ap�s terem sido expulsos de uma casa que invadiram em Bertioga, no litoral paulista. "Uma mulher, a Selma, me convidou. Durou nem um m�s", lamenta.

J� o vendedor ambulante Cl�udio Maciel, de 34 anos, dormiu no largo para apoiar o movimento. Em situa��o de rua h� 18 anos, ele costuma passar as noites no entorno, na Avenida S�o Jo�o. "Eles sempre me ajudaram, por que n�o vou ajudar?", contou ele, que costumava frequentar o edif�cio para tomar banho e fazer refei��es.


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