
Darlan esteve na Delegacia de Homic�dios onde tentou, sem sucesso, ter acesso ao depoimento da testemunha que teria apontado Ara�jo e o vereador Marcello Siciliano (PHS) como mandantes do assassinato da vereadora. Ele contou que tampouco conseguiu falar com o delegado respons�vel pelo caso, Giniton Lages, que esteve em Bangu 1 na quinta-feira para conversar pessoalmente com Ara�jo.
"O Orlando est� em greve de fome absoluta, est� debilitado, nem sei como vou encontr�-lo", explicou o advogado. "Consideramos que isso seja uma esp�cie de tortura emocional, de tentar fazer com que ele fale coisas que n�o sabe."
Na �ltima sexta-feira, Darlan afirmou que a visita do delegado a seu cliente foi para pression�-lo a confessar a participa��o na morte de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes. A Secretaria de Seguran�a confirmou que o delegado esteve em Bangu 1 e se encontrou com o ex-PM, mas disse que foi a pedido do preso.
"N�o haveria o menor sentido o Orlando chamar o delegado para conversar e fazer essa proposta louca de assumir um crime que n�o � dele", garantiu Darlan.
(Roberta Jansen)