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Estado de Minas

Australiano foragido e condenado por pedofilia morre no Rio

Gott foi uma das v�timas de um atropelamento em massa em Copacabana, em janeiro


postado em 03/06/2018 09:54 / atualizado em 03/06/2018 11:38

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

O australiano Christopher John Gott, foragido no Brasil e condenado h� mais de 24 anos por pedofilia em seu pa�s, morreu na noite de quinta-feira, 31, ap�s ficar meses internado em estado de coma, no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. O caso de Gott veio � tona no come�o deste ano depois de ele ter sido registrado como uma das 17 pessoas feridas em decorr�ncia de um atropelamento em massa por um carro desgovernado, na orla de Copacabana, em janeiro. A morte foi confirmada  pela equipe do 23º batalh�o da Pol�cia Militar do Rio de Janeiro e pela assessoria da Secretaria Municipal de Sa�de.

Condena��o na Austr�lia

Gott vivia na capital carioca como professor de ingl�s h� aproximadamente 22 anos. Por aqui, com um passaporte falso, ele era Daniel Marcos Philips e tinha 68 anos, segundo investiga��o da Pol�cia Federal, que identificou a falsidade do documento e confirmou com as autoridades australianas, por meio das digitais, que se tratava de um criminoso foragido.

O australiano, nascido em Melbourne, trabalhou como professor de ensino m�dio na cidade de Darwin at� 1994, quando foi preso ap�s 17 den�ncias de abuso sexual de crian�as, entre elas o estupro de uma menor de 14 anos, de acordo com informa��es da imprensa local.

Condenado a seis anos de pris�o pela justi�a australiana, Gott cumpriu dois anos de cadeia e recebeu liberdade condicional. Foi neste momento que ele fugiu para o Rio de Janeiro e mudou de identidade, tentando se desvencilhar dos crimes cometidos na maior na��o da Oceania.

Extradi��o

Ao Estado, em abril, quando foi revelada a real identidade de Christopher John Gott, o Departamento de Recupera��o de Ativos e Coopera��o Jur�dica Internacional (DRCI), do Minist�rio da Justi�a do Brasil, informou que foi cogitado um pedido de extradi��o pela justi�a australiana. Representantes da Interpol no Rio tamb�m estavam � frente da investiga��o e cuidando dos pr�ximos passos, caso o australiano sobrevivesse aos danos do atropelamento.

(Leonardo Pinto, Especial para o Estado)


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