
O aux�lio-moradia tem uma primeira parcela de R$ 1.200 e as seguintes de R$ 400. As pessoas cadastradas j� come�aram a receber o benef�cio, mas outros moradores ainda podem se cadastrar. De acordo com a prefeitura, at� o momento, 152 fam�lias que moravam no Edif�cio Wilton Paes de Almeida se apresentaram e 139 j� come�aram a receber o aux�lio-moradia
Apesar da decis�o da Justi�a, a Defensoria P�blica do Estado de S�o Paulo informou que vai recorrer “por entender que o valor fixado n�o � adequado e insistir� para que o Poder P�blico seja obrigado a fornecer atendimento definitivo �s fam�lias”.
Autoras da a��o civil p�blica contra o munic�pio, o estado e a Uni�o, as defensorias p�blicas do estado e da Uni�o tinham pedido, al�m do pagamento de aux�lio-moradia por tempo indeterminado, que fosse fornecido im�vel adequado para abrigar as fam�lias v�timas do desabamento, oferecimento dos itens de necessidade b�sica �s fam�lias acampadas no Largo do Paissandu, a instala��o de banheiros qu�micos no local e que n�o houvesse remo��es for�adas.
Ap�s o inc�ndio e desabamento do Edif�cio Wilton Paes de Almeida, grande parte das fam�lias desabrigadas montaram um acampamento no Largo do Paissandu, localizado em frente ao local onde ficava o pr�dio. Essas pessoas permanecem na pra�a at� hoje. No local h� barracas, mas n�o h� infraestrutura b�sica para atender essas fam�lias.
No dia 23 de maio, a Justi�a Federal em S�o Paulo havia determinado a instala��o dos banheiros qu�micos no Largo do Paissandu. A prefeitura de S�o Paulo, que tinha o prazo de 48 horas para cumprir a decis�o judicial, realizou a instala��o de dez banheiros em 1º de junho. O atraso de quase uma semana ocorreu, segundo o munic�pio, devido aos bloqueios nas estradas em fun��o da greve dos caminhoneiros.
A trag�dia deixou deixou cinco mortos e duas pessoas desaparecidas ap�s o Edif�cio Wilton Paes de Almeida pegar fogo e desabar. O pr�dio, de propriedade da Uni�o, era uma ocupa��o irregular.
