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Estado de Minas GERAL

Caso Marielle: Vereador diz ser vendido 'como criminoso' e pede ajuda � Anistia

A assessora de direitos humanos da Anistia Internacional Renata Neder confirmou que o movimento foi procurado pelo vereador


postado em 14/01/2019 19:42 / atualizado em 14/01/2019 20:18

'Eu preciso da ajuda da Anistia, espero que eles me recebam o mais rápido possível', disse(foto: CARL DE SOUZA / AFP )
'Eu preciso da ajuda da Anistia, espero que eles me recebam o mais r�pido poss�vel', disse (foto: CARL DE SOUZA / AFP )
O vereador Marcello Siciliano (PHS) procurou a Anistia Internacional para pedir ajuda. Ele se diz mais uma v�tima no caso do assassinato de sua colega de bancada Marielle Franco (PSOL), morta no dia 14 de mar�o junto com o motorista Anderson Gomes. "Oficialmente, eu sou citado como testemunha do caso, mas estou sendo vendido (pelas autoridades) para a m�dia como criminoso, investigado, poss�vel mandante", afirmou. "Eu preciso da ajuda da Anistia, espero que eles me recebam o mais r�pido poss�vel."

A assessora de direitos humanos da Anistia Internacional Renata Neder confirmou que o movimento foi procurado pelo vereador. O ex-PM Orlando Ara�jo de Oliveira, o Orlando Curicica, que se encontra preso em um pres�dio federal de seguran�a m�xima em Macei�, no Rio Grande do Norte, tamb�m teria procurado a Anistia Internacional, denunciando que est� sendo pressionado a assumir responsabilidade pelo crime. Os dois foram apontados como mandantes por uma testemunha-chave do caso Marielle.

"Eu n�o posso dizer se essas pessoas s�o ou n�o envolvidas, porque a Anistia n�o est� investigando o caso", afirmou Renata Neder em coletiva por ocasi�o dos dez meses do crime. "Mas todas as informa��es divulgadas at� agora s�o suposi��es. At� agora, n�o existe um respons�vel pelo crime. � por isso que precisamos de uma resposta correta. N�o podemos mais aceitar essas declara��es vazias por parte das autoridades. Precisamos de provas."

Um inqu�rito policial sobre grilagem de terras na zona oeste levou a uma opera��o de busca e apreens�o em seis endere�os ligados a Siciliano em dezembro passado. Foram apreendidos computadores e muni��o. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo tamb�m em dezembro, o ent�o secret�rio de seguran�a Richard Nunes afirmou que Marielle havia sido morta por milicianos ligados � grilagem de terra na zona oeste.

"Eu tinha me colocado � disposi��o da Justi�a para esclarecer os fatos, mas nem consegui acesso aos autos porque sou testemunha", afirma Siciliano. "A� v�o a endere�os relacionados a mim com mandatos de busca e apreens�o por outro processo. Estou sendo acusado de que, afinal de contas?"

Siciliano questionou a confiabilidade da testemunha-chave do caso Marielle, que teria apontado o envolvimento dele e de Orlando Curicica no crime. "Quem � esse cara? Um miliciano, r�u confesso, inimigo do Curicica. Ningu�m investiga como ele chegou l�? Porque n�o foi at� hoje � Delegacia de Homic�dios? Onde est� agora?"


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