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Estado de Minas GERAL

Seguran�a acusado de matar rapaz no Extra poder� responder por homic�dio doloso

O homic�dio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica em pena de 12 a 30 anos de pris�o, se houver condena��o


postado em 18/02/2019 21:52 / atualizado em 18/02/2019 22:25

Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento(foto: Facebook/ Reprodução)
Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento (foto: Facebook/ Reprodu��o)
O seguran�a particular Davi Ricardo Moreira Am�ncio, de 32 anos, acusado pela morte de Pedro Henrique Gonzaga, de 25 anos, ap�s imobiliz�-lo dentro do hipermercado Extra, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), na �ltima quinta-feira, 14, pode responder por homic�dio doloso (intencional), em vez de homic�dio culposo (sem inten��o), segundo a Pol�cia Civil do Rio. O homic�dio culposo gera pena de um a tr�s anos de pris�o, se o r�u for condenado. O homic�dio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica em pena de 12 a 30 anos de pris�o, se houver condena��o.

Inicialmente o caso foi registrado como homic�dio culposo pela Pol�cia Civil. Am�ncio foi preso em flagrante, pagou fian�a de R$ 10 mil e foi autorizado a responder � acusa��o em liberdade.

Mas o laudo do Instituto M�dico-Legal (IML) indica que Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento, o que pode levar a pol�cia a considerar que o seguran�a assumiu o risco de matar a v�tima. Outros aspectos tamb�m ser�o considerados, como a conduta da v�tima at� ser imobilizada pelo seguran�a e os alertas feitos ao seguran�a por testemunhas sobre o perigo de matar o cliente.

Segundo o delegado Ant�nio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) do Rio, a tipifica��o ainda n�o est� fechada. "Temos um prazo de 30 dias (a partir da data do crime) para terminar a investiga��o. Se tivermos indicadores de que o seguran�a assumiu o risco de causar a morte, ent�o pode ser alterado para homic�dio doloso", afirmou nesta segunda-feira, 18.

A pol�cia j� sabe que a v�tima chegou viva � Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra da Tijuca, onde recebeu os primeiros socorros. Mas ali sofreu tr�s paradas cardiorrespirat�rias e morreu.

Segundo a pol�cia, em depoimento, Am�ncio acusou Gonzaga de tentar tomar sua arma e negou ter apertado o pesco�o da v�tima. A reportagem n�o conseguiu localizar o seguran�a nem seus representantes, na noite desta segunda-feira, para se manifestar sobre a possibilidade de ser indiciado por homic�dio doloso.

Nesta ter�a-feira, 19, a m�e de Gonzaga, Dinalva Santos de Oliveira, que acompanhava o filho no supermercado, vai prestar depoimento � Pol�cia Civil.


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