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Estado de Minas GERAL

Curto em ar-condicionado causou fogo que destruiu Museu Nacional

Os investigadores reconstru�ram o local do inc�ndio em laborat�rio para interpretar todos os acontecimentos anteriores ao in�cio do fogo e, tamb�m, a din�mica que levou as chamas a destruir todo o pr�dio


postado em 24/03/2019 15:36 / atualizado em 24/03/2019 16:27

A expectativa é de que o relatório final seja entregue em até duas semanas(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
A expectativa � de que o relat�rio final seja entregue em at� duas semanas (foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil)
Laudo pericial produzido pela Pol�cia Federal aponta que um curto-circuito causado pelo superaquecimento em um aparelho de ar-condicionado foi a causa do inc�ndio no Museu Nacional, no Rio, em setembro. O fogo destruiu a maior parte do acervo de 12 mil itens, danificando uma de suas principais pe�as, o cr�nio de Luzia. O f�ssil, de 12 mil anos, � um dos mais antigos das Am�ricas e mudou as teorias sobre o povoamento do continente. A investiga��o, at� o momento, descarta inc�ndio criminoso.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a trechos do laudo que ser� um dos elementos que a PF vai levar em considera��o para concluir o inqu�rito aberto sobre o caso. A expectativa � de que o relat�rio final seja entregue em at� duas semanas. Al�m do laudo, o delegado respons�vel pela apura��o levar� em considera��o outros tipos de provas colhidas, como depoimentos.

Para investigar os motivos do inc�ndio, a PF designou peritos de diferentes especialidades, entre eles um especialista em inc�ndios origin�rios de instala��es el�tricas, tr�s especialistas em inc�ndios de grandes propor��es, dois peritos treinados para reconstitui��o em 3D e outros dois profissionais especializados em per�cia em "local de crime", treinados para encontrar vest�gios.

Os investigadores reconstru�ram o local do inc�ndio em laborat�rio para interpretar todos os acontecimentos anteriores ao in�cio do fogo e, tamb�m, a din�mica que levou as chamas a destruir todo o pr�dio.

No caso do museu, ao reconstruir a cena, segundo uma fonte relatou � reportagem, peritos perceberam que um primeiro sinal de fuma�a foi visto em uma sala no segundo andar do pr�dio onde ficava a reprodu��o do esqueleto do dinossauro Maxakalisaurus topai. A sala onde o esqueleto do r�ptil era exposto ficava no segundo andar do pr�dio. Exatamente abaixo dela ficava o audit�rio onde estava o ar-condicionado apontado pelo laudo como foco do inc�ndio.

Conclus�o
A atua��o dos peritos em casos de inc�ndio em que � aberta uma investiga��o criminal se baseia no que � estipulado pelo C�digo de Processo Penal (CPP). De acordo com a legisla��o, "os peritos verificar�o a causa e o lugar em que houver come�ado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrim�nio alheio, a extens�o do dano e o seu valor e as demais circunst�ncias que interessarem � elucida��o do fato".

Com base nas informa��es da per�cia e nos outros dados coletados ao longo da investiga��o, o delegado do caso vai decidir se o inc�ndio poderia ter sido evitado e se h� algum respons�vel pela condi��es que resultaram no inc�ndio. Um dos fatos que ser�o analisados pelo delegado � se houve neglig�ncia por parte da administra��o.

Embora o inc�ndio n�o tenha resultado em mortes, os investigadores apuram se o local tinha condi��es m�nimas de seguran�a, sinaliza��o de rotas de fuga e extintores de inc�ndio. Fontes informaram ao Estado que at� o momento os investigadores n�o encontraram nenhum ind�cio de que o fogo possa ter origem em um ato criminoso.

De acordo com um envolvido no caso, n�o foram encontrados no local qualquer produto qu�mico que pudesse ter sido utilizado para dar in�cio as chamas que destru�ram o pr�dio.


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