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Estado de Minas

Sobe para 141 presos em opera��o contra pornografia infantil

Mais de 1,5 mil policiais civis dos 26 estados, al�m do Distrito Federal, participaram da nova fase da Opera��o Luz na Inf�ncia


postado em 29/03/2019 16:27 / atualizado em 29/03/2019 16:36

(foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Subiu para 141 o n�mero de suspeitos de cometer crimes de abuso e explora��o sexual de crian�as e adolescentes na internet presos em flagrante durante a quarta fase da Opera��o Luz na Inf�ncia, deflagrada ontem (28), em todo o pa�s. Os dados foram divulgados hoje (29), em Bras�lia, pelo Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica.

Conforme j� havia antecipado, ontem (28), o delegado Alesandro Barreto, coordenador do laborat�rio de Intelig�ncia Cibern�tica, da Secretaria de Opera��es Integradas, do minist�rio, a maior parte das pris�es ocorreu no estado de S�o Paulo, onde foram detidos 61 investigados – e n�o 63, n�mero inicialmente divulgado.

Em seguida, aparecem os estados de Goi�s e Minas Gerais, com dez pris�es cada. No Acre, foram cumpridos seis mandados de deten��o, mesmo n�mero que no Paran�. Distrito Federal, Esp�rito Santo, Mato Grosso e Rio de Janeiro registraram cinco ocorr�ncias, cada.

Quatro pris�es em flagrante foram cumpridas em Mato Grosso do Sul – mesmo n�mero que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Par�, houve tr�s mandados de pris�o.

Em Alagoas e em Pernambuco, houve duas deten��es em cada estado. Por fim, Amazonas, Bahia, Cear�, Maranh�o, Para�ba, Piau�, Rio Grande do Norte, Rond�nia e Sergipe registraram, cada um, uma pris�o.

Mandados judiciais de busca e apreens�o

Al�m das deten��es em flagrante, foram cumpridos 266 mandados judiciais de busca e apreens�o em endere�os ligados aos investigados em todo o pa�s. Mais de 1,5 mil policiais civis dos 26 estados, al�m do Distrito Federal, participaram da nova fase da Opera��o Luz na Inf�ncia.

Segundo o delegado Alesandro Barreto, a maioria dos presos � do sexo masculino, tem entre 19 e 29 anos, vive em estados da Regi�o Sudeste e pertence a diferentes classes sociais. J� entre as v�timas, h� crian�as a partir dos 2 anos de idade. "S�o crian�as que s�o abusadas por parentes, por pessoas pr�ximas. Nas opera��es anteriores, vimos que a parte mais importante deste trabalho � identificar v�timas e tir�-las da situa��o de abuso e explora��o", disse Barreto, destacando a capacidade das pol�cias estaduais e federal de identificar quem comete crimes cibern�ticos.

A produ��o, a guarda e a dissemina��o de material digital contendo cenas de pornografia infantil foram identificadas por equipes do Laborat�rio de Intelig�ncia Cibern�tica, da Secretaria de Opera��es Integradas, do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica.

Puni��o

A pena para quem armazena esse tipo de conte�do varia de um a quatro anos de pris�o. J� quem  compartilha pode ser condenado a uma pena de tr�s a seis anos.

A produ��o de conte�do relacionado a crimes de explora��o sexual de crian�as e adolescentes pode ser punida com quatro a oito anos de deten��o. Somadas, as tr�s primeiras fases da Opera��o Luz na Inf�ncia resultaram em mais de 400 pris�es e instaura��o de v�rios inqu�ritos.

Ontem, o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, afirmou que opera��es semelhantes voltar�o a ser realizadas.

"A opera��o revela os prop�sitos da cria��o da Secretaria de Opera��es Integradas, com todo o poder de coordena��o e opera��es entre as pol�cias estaduais; entre as pol�cias estaduais e federais e entre as for�as federais", comentou Moro.

"J� foram feitas opera��es semelhantes a esta no passado, mas n�o com esta envergadura. Certamente, vamos realizar novas a��es desta esp�cie", acrescentou.

Segundo ele, as investiga��es v�o continuar e, a partir da an�lise do material apreendido, ser� poss�vel identificar a eventual rede de conex�es existente entre os investigados e outros internautas.

"Este � um crime muito grave e que nos traz um desgosto por atingir muito fortemente a nossa inf�ncia e adolesc�ncia", acrescentou Moro, garantindo que as autoridades n�o v�o tolerar pr�ticas criminosas.


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