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Estado de Minas GERAL

MEC cancela viagem de 'olavistas' para Paris em novo epis�dio da crise na pasta

O despacho cancelando a viagem foi assinado por Ricardo Machado Vieira, secret�rio-executivo do MEC, segundo posto na hierarquia do minist�rio


postado em 03/04/2019 13:56 / atualizado em 03/04/2019 14:07

(foto: Reprodução/Twitter )
(foto: Reprodu��o/Twitter )

O Minist�rio da Educa��o (MEC) cancelou a viagem a Paris de tr�s assessores ligados ao escritor Olavo de Carvalho. O jornal O Estado de S. Paulo divulgou na edi��o desta ter�a-feira, 2, que uma decis�o anterior do MEC de bancar os custos de passagens e di�rias da equipe, entre os dias 6 e 14 deste m�s na capital francesa, causou inc�modo no governo.

Em despacho publicado nesta quarta-feira, 3, no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), o MEC tornou sem efeito autoriza��o o deslocamento da comitiva integrada por Bruna Luiza Becker, assessora especial, Mariana Nascimento Santos, chefe interina da Assessoria Internacional da pasta, e Murilo Rezende Ferreira, assessor do gabinete do ministro V�lez Rodr�guez.

O grupo visitaria as instala��es da Casa Fran�a - Brasil, participaria de reuni�o com a delega��o brasileira junto � Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) e de uma sess�o do Education Policy Committee (EDPC).

O despacho cancelando a viagem foi assinado por Ricardo Machado Vieira, secret�rio-executivo do MEC, segundo posto na hierarquia da pasta. Tenente-brigadeiro, ele assumiu o cargo na semana passada, em meio � disputa entre militares e "olavistas" por influ�ncia e espa�o na estrutura da pasta.

No momento, o ministro V�lez Rodrigues tenta se segurar no comando do MEC. Desde que assumiu em janeiro, ele fez mais de 15 exonera��es para acabar com a disputa interna no minist�rio. V�lez Rodr�guez, no entanto, n�o tem conseguido preencher essas vagas, o que tem causado paralisia em setores estrat�gicos da pasta.

No Pal�cio do Planalto, o grupo de ministros pr�ximo ao presidente Jair Bolsonaro prev� que V�lez Rodr�guez deixe o cargo mais � frente, quando o clima entre militares e "olavistas" esfriar na pasta e o governo encontrar um substituto. Bolsonaro busca um nome que n�o desagrade especialmente � bancada evang�lica.


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