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Estado de Minas GERAL

'Mil�cias t�m de ser enfrentadas', diz Mour�o sobre desabamento no Rio

Para vice-presidente, h� necessidade de se buscar uma forma de atua��o coordenada entre as tr�s esferas de governo para combater as fac��es criminosas


postado em 12/04/2019 14:38 / atualizado em 12/04/2019 15:16

Vista geral de onde os prédios desabaram (foto: Google Street View/Reprodução )
Vista geral de onde os pr�dios desabaram (foto: Google Street View/Reprodu��o )


O vice-presidente, general Hamilton Mour�o, isentou o governo federal de qualquer responsabilidade sobre a queda de dois pr�dios na comunidade da Muzema, zona oeste do Rio de Janeiro, e afirmou que as mil�cias, que dominavam a regi�o, devem ser enfrentadas.

Em entrevista � Radio CBN na manh� desta ter�a-feira, 12, Mour�o disse que o Estado do Rio tem que ter maior controle sobre determinadas �reas. "A gente sabe que aquelas �reas s�o dominadas por fac��es. Ent�o o que sobra para o governo federal � mais um aux�lio ao Estado em rela��o a alguma necessidade que ele precise nessa busca pelos corpos das pessoas que estavam nos dois pr�dios e tamb�m um prazo maior � coopera��o com a quest�o da Seguran�a P�blica", disse.

Para Mour�o, h� necessidade de se buscar uma forma de atua��o coordenada entre as tr�s esferas de governo para combater as fac��es criminosas. "(as fac��es e mil�cias) T�m que ser enfrentadas, n�o pode fugir disso a�. Tem que buscar uma forma de atua��o coordenada entre os tr�s entes da federa��o para que o Estado desempenhe o seu papel. � inadmiss�vel que existam locais que as for�as legais, ou os pr�prios trabalhadores de companhias de luz, de g�s, da �gua, n�o possam entrar", declarou.

A comunidade da Muzema � uma �rea sob o dom�nio de mil�cias - grupos paramilitares formados por PMs, militares, agentes penitenci�rios, civis, que exploram ilegalmente v�rios neg�cios. Um dos mais conhecidos seria o da constru��o irregular. A Prefeitura confirmou que os pr�dios que desabaram s�o irregulares e estavam interditados desde novembro de 2018.

Nesta semana, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que as mil�cias do Rio de Janeiro surgiram com uma "boa inten��o de ajudar as comunidades", mas que se desvirtuaram.

Em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Rela��es Exteriores na C�mara dos Deputados, o ministro afirmou que, durante a interven��o federal na seguran�a p�blica do Rio de Janeiro, os militares mapearam a atua��o das mil�cias. "Foi mapeado e entregue �s for�as de seguran�a do Rio de Janeiro", disse.

Bolsonaro

At� as 13 horas desta sexta, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (PSL), n�o havia se pronunciado sobre a trag�dia no Rio.


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