
Os treze meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a primeira semana da morte do m�sico Evaldo Rosa, cujo carro foi fuzilado por militares do Ex�rcito, foram marcados por diferentes manifesta��es no Rio de Janeiro.
Pela manh� foi realizado um ato na Cinel�ndia, nas escadarias da C�mara dos Vereadores, para lembrar os 13 meses dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os pais da vereadora, Marinette e Ant�nio, participaram do ato, bem como diversos pol�ticos do PSOL. "N�o basta sabermos quem apertou o gatilho", afirmou o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), se referindo � pris�o, no m�s passado, do PM reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, acusado de ter executado a vereadora e o motorista.
"Queremos saber quem s�o os mandantes. Esses s�o os verdadeiros respons�veis pelos assassinatos", disse. "A vida de Marielle n�o valia mais do que nenhuma outra vida, mas ela n�o foi v�tima de um crime comum. A execu��o de uma vereadora � um atentado contra a democracia."
No mesmo ato foi tamb�m lembrado o assassinato de Evaldo Rosa, no domingo passado. Ele seguia para um ch� de beb� com a mulher, o sogro, o filho de sete anos e uma amiga, quando o carro que dirigia foi alvejado por mais de 80 disparos. Nove militares admitiram ter feito os disparos e est�o presos preventivamente.
Na parte da tarde foi realizado um outro ato em Guadalupe, na zona oeste, no local onde o carro do m�sico foi alvejado. Moradores do local, amigos da fam�lia e m�sicos se reuniram para homenagear Evaldo Rosa e protestar contra o crime com faixas e cartazes.