
A plataforma Airbnb confirmou que o apartamento em Santiago, no qual seis turistas brasileiros morreram intoxicados com mon�xido de carbono, foi alugado por meio dela.
Em um comunicado recebido pela AFP, a plataforma lamenta o acidente e diz que est� "acompanhando de perto a situa��o e trabalhando com urg�ncia para dar apoio �s fam�lias dos h�spedes neste momento t�o dif�cil".
No texto, a plataforma destaca que, apesar de a seguran�a ser prioridade, s�o os "anfitri�es (donos, ou administradores das casas e apartamentos) que devem certificar que seguem as leis e regula��es locais".
A empresa disse ainda ter um programa que entrega detectores de fuma�a e mon�xido de carbono de maneira gratuita aos anfitri�es que pedirem. No comunicado, destaca-se tamb�m que, em mais de 500 milh�es de chegadas de viajantes por interm�dio da Airbnb, "os incidentes negativos s�o extremamente raros".
A companhia americana acrescentou que, se um h�spede reservar um espa�o onde o anfitri�o n�o informou se h� detectores de fuma�a, ou mon�xido de carbono, o pr�prio site indica isso. Assim, insiste a Airbnb, o cliente fica a par e pode tomar as precau��es necess�rias.
A Superintend�ncia de Eletricidade e Combust�vel (SEC) confirmou � AFP que o pr�dio onde aconteceu o acidente - perto do centro de Santiago - n�o contava com um selo verde. A certifica��o � concedida quando as instala��es de g�s est�o funcionando corretamente.
A SEC abriu uma investiga��o para esclarecer a origem do ocorrido, centrada em tr�s elementos em funcionamento no im�vel: aquecedor, forno e fog�o a g�s.
Os turistas passavam uma semana de f�rias em Santiago e conseguiram alertar seus familiares quando come�aram a se sentir mal. Os parentes ent�o alertaram o consulado do Brasil em Santiago. Quando os funcion�rios brasileiros chegaram ao local junto com a pol�cia encontraram todos mortos.