
A menina Ana Cristina Pacheco Luciano, 9 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (23/5) no Hospital Estadual Ad�o Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Ela estava internada desde o �ltimo dia 26, quando teve 80% do corpo queimado durante um vazamento de gasolina provocado por uma tentativa de roubo em um duto da empresa Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) em Duque de Caxias. Outras cinco pessoas ficaram feridas.
Com o forte cheiro do produto no local, Ana desmaiou ao tentar correr para fora de casa, que fica em frente ao local do vazamento. Ela caiu em uma po�a de gasolina. Ela chegou a ser e desde a data da interna��o o estado de sa�de dela era considerado grav�ssimo. Foi cogitada a ideia da transfer�ncia dela para o Hospital Pedro II, especializado em queimaduras, mas n�o foi poss�vel diante do quadro cl�nico.
Ao Correio, o secret�rio de Defesa Civil de Duque de Caxias, Andr� Lu�s Gomes Xavier afirmou na data do ocorrido que o produto � considerado extremamente corrosivo.
“Chegando l�, a n�voa estava muito forte porque estava frio, o vazamento j� havia ocorrido e a crian�a estava no ch�o. Evacuamos a �rea. A crian�a mora em frente a perfura��o do duto, ela abriu o port�o, correu e desmaiou. Nisso, j� estava formando uma valeta de gasolina caindo em cima dela. A gasolina que vazou � a do tipo A, a mais forte que existe. E n�o pode ser comercializada, porque ainda nem foi misturada ao anidro para ser vendida em bombas. O produto tem um cheiro muito forte e queima a pele. At� derreteu uma luva de borracha de um dos agentes da equipe”, explicou.
Na ocasi�o, a Defesa Civil de Duque de Caxias informou que quatro fam�lias, com um total de 17 pessoas, precisaram sair de suas casas por causa do vazamento.
A Pol�cia Civil do Rio de Janeiro prendeu no come�o do m�s um suspeito de participar da tentativa de roubo de combust�vel.