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Estado de Minas GERAL

Apartamento no Chile onde fam�lia morreu n�o passava por vistoria h� 15 anos

De acordo com o �rg�o, que investiga o caso, a cada dois anos deve ser feita uma inspe��o obrigat�ria na tubula��o de g�s e o respons�vel por faz�-la � o propriet�rio do im�vel


postado em 24/05/2019 18:04 / atualizado em 24/05/2019 21:35

O edifício onde os seis brasileiros estavam hospedados tem mais de 50 anos(foto: Reprodução/Google Street View)
O edif�cio onde os seis brasileiros estavam hospedados tem mais de 50 anos (foto: Reprodu��o/Google Street View)
A �ltima vistoria realizada no apartamento em que uma fam�lia brasileira morreu em Santiago, no Chile, foi feita h� 15 anos. Nesta quarta-feira, 22, quatro adultos e dois adolescentes que passavam f�rias na capital chilena foram encontrados mortos dentro do im�vel no centro de Santiago. Autoridades suspeitam de que houve inala��o de mon�xido de carbono.

Um selo vermelho emitido pela Superintend�ncia de Electricidade e Combust�veis, e colado no compartimento de g�s do apartamento 63, comprova que a �ltima vez que a resid�ncia teve as suas instala��es inspecionadas foi antes de 2003. O modelo do selo, segundo o �rg�o, era o que vigorava antes desse ano.

A cor vermelha sinaliza que, na �poca, havia algum problema no im�vel e que ele oferecia riscos. Por isso, seriam necess�rios reparos urgentes. Segundo a SEC, esses problemas poderiam ser diversos. Um dos mais comuns at� hoje � a pouca ventila��o. N�o se sabe ao certo qual era a falha do apartamento, localizado no sexto andar de um pr�dio na Rua Santo Domingo, no bairro Bellas Artes.

De acordo com o �rg�o, que investiga o caso, a cada dois anos deve ser feita uma inspe��o obrigat�ria na tubula��o de g�s e o respons�vel por faz�-la � o propriet�rio do im�vel.

O edif�cio onde os seis brasileiros estavam hospedados tem mais de 50 anos. Com tr�s apartamentos por andar, o pr�dio est� situado no bairro Bellas Artes, local procurado por turistas do mundo todo por ser pr�ximo de pontos tur�sticos importantes, como o Cerro San Crist�bal, o Cerro Santa Luc�a. A regi�o conta com v�rias lojas, restaurantes e esta��es de metr�. O apartamento foi alugado por meio de uma plataforma online de alugu�is, o Airbnb.

Na quarta-feira, 22, a fam�lia come�ou a sentir-se mal e acionou familiares falando frases desconexas. O consulado foi comunicado e a pol�cia foi at� o local, mas j� encontrou a fam�lia morta. Foram localizados os corpos de D�bora Muniz Nascimento, de 38 anos; do marido dela, Fabiano de Souza, de 41; dos filhos do casal Karoliny, de 14, e Felipe, de 13; do irm�o de D�bora, Jonathas Nascimento, de 30; e da mulher de Jonathas, Adriane Kruger.

Mensagens de �udio enviadas para a fam�lia mostram o desespero de D�bora. "Eu vou morrer. Vou perder tudo na minha vida, meu filho, minha m�e e o J�. N�o consigo mais, minhas articula��es tamb�m est�o parando e ficando roxas."

Segundo parentes, os brasileiros pretendiam adiantar o retorno porque tinham recebido a not�cia de que Iete Nascimento, m�e de D�bora e do irm�o, Jonathas, havia morrido horas antes. Iete estava internada por causa de um c�ncer e morreu na madrugada de quarta. O incidente com g�s aconteceu � tarde.

No primeiro �udio, enviado � irm� Raquel, D�bora pede ajuda para o filho, Felipe, que passa mal. Ela chora e pergunta se coloc�-lo em uma banheira com �gua quente poderia reanim�-lo. "Eu n�o sei o que fazer", afirma. Em outra grava��o, ela descreve que os demais est�o apresentando os mesmos sintomas, como fraqueza e v�mito. "Acho que n�s todos estamos contaminados por um v�rus (...). N�o sei o que vai ser de n�s."


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