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Estado de Minas

'Meu marido e eu esper�vamos um ou at� g�meos. Vieram cinco'

Funcion�ria de cart�rio no Esp�rito Santo, de 35 anos, tentou engravidar v�rias vezes, sem sucesso. At� que apostou em um m�todo de indu��o � ovula��o


postado em 12/06/2019 07:48 / atualizado em 12/06/2019 08:22

(foto: Pietra Fotografia)
(foto: Pietra Fotografia)

O come�o era esperan�oso. Mariana Mazzelli, de 35 anos, tentou engravidar durante um ano, mas n�o teve sucesso. H� oito meses, resolveu apostar em um m�todo que induz a ovula��o. Passaram 15 dias e o resultado n�o poderia ser melhor: positivo. Ela nem podia imaginar que eram de qu�ntuplos. "Est�vamos esperando um s�, ou at� g�meos, mas n�o cinco", disse ela, que deu � luz na semana passada, em um parto que envolveu 36 profissionais, entre m�dicos, enfermeiros e assistentes.

"Cinco � demais, incr�vel", contou a gerente administrativa, que trabalha no cart�rio da fam�lia em Guarapari, regi�o metropolitana de Vit�ria. "S� agora nossa ficha est� caindo."

Ela tentou engravidar v�rias vezes, mas n�o recorreu � insemina��o artificial sugerida pelo m�dico, por ser um m�todo caro. Preferiu a estrat�gia do coito programado - a indu��o da ovula��o por meio de inje��es subcut�neas de horm�nios.

Mariana fez o procedimento uma �nica vez e o resultado veio na primeira fase. "A gente (ela e o marido) pulava, se abra�ava, ria e chorava. Tudo ao mesmo tempo", lembra. Foram 28 semanas de gesta��o.

O parto durou cerca de uma hora. La�s e Beatriz foram as beb�s que tiveram o menor peso, uma com 450 g e a outra com 430 g. Ben�cio chegou com 755 g, Bella teve 900 g e o maior, Jayme (mesmo nome do pai), veio ao mundo com 1.060 kg.

As crian�as agora est�o na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. Devem deixar o hospital em at� 90 dias, segundo a equipe m�dica.

"Mudou a nossa vida de cabe�a para baixo. Vamos ter de trocar carro, nossa casa vai mudar. Est� todo mundo se mobilizando, querendo participar, doando fraldas. Mudou tudo. Para melhor", conta a nova m�e.

M�ltiplos

Casos como o de Mariana s�o bastante raros. Segundo Hitomi Nakagawa, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodu��o Assistida, 80% das mulheres conseguem ovular com essa estimula��o por medicamentos. "Mas s� uma parte engravida. Dependendo do n�mero de �vulos, h� em torno de 10% de chance de ter gesta��o m�ltipla, mas de dois (beb�s)", explica a especialista.


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