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Estado de Minas

Suspeito de matar empres�ria cavou buraco para enterrar corpo de v�tima

Geralda Azevedo foi morta na sexta-feira (9) ap�s sair para caminhar. Suspeito � um catador de material reciclado que chegou ao DF h� cerca de dois meses


postado em 15/08/2019 21:12 / atualizado em 15/08/2019 21:16

Geralda Azevedo: vítima de latrocínio enquanto caminhava perto de casa (foto: Arquivo pessoal)
Geralda Azevedo: v�tima de latroc�nio enquanto caminhava perto de casa (foto: Arquivo pessoal)
Seis dias depois do assassinato da empres�ria Geralda dos Reis Ramires Azevedo, 44 anos, a Pol�cia Civil identificou e pediu a pris�o do suspeito de roubar e matar a empres�ria. O homem � um catador de materiais recicl�veis e chegou ao Distrito Federal h� cerca de dois meses e meio, ap�s deixar o Rio de Janeiro. Ele n�o tem registro de identifica��o em Bras�lia e usa ao menos tr�s nomes diferentes. investigadores da 27ª Delegacia de Pol�cia (Recanto das Emas) ainda tentam saber qual a identidade verdadeira. No DF, ele vivia em um assentamento pr�ximo de onde o crime ocorreu.
 
O caso � tratado como latroc�nio (roubo seguido de morte). Geralda foi rendida quando saiu para caminhar por volta das 7h40 de sexta-feira (9/8), em uma �rea conhecida como N�cleo Rural Monjolo, entre o Gama e o Recanto das Emas. A v�tima tinha uma empresa de terraplanagem com o marido pr�ximo ao local. Mas como ela n�o retornou para casa nem apareceu na empresa, os parentes come�aram a procurar pela mulher.
 
Segundo o delegado-chefe da 27° DP, Pablo Aguiar, o suspeito estava com um carrinho de m�o quando abordou a v�tima. Ele a rendeu e a levou para um matagal. "Nessa hora, a v�tima ainda estava com o celular na m�o e tentou fazer uma liga��o para a �ltima pessoa com quem ela conversou, uma prima. Logo depois ela foi morta, provavelmente porque o suspeito desconfiou do telefonema", explicou o investigador.
 
O corpo da v�tima estava com marcas de golpe na cabe�a. A suspeita da morte � traumatismo craniano provocado por paulada ou pedrada. Ap�s assassinar a mulher, o suspeito cavou uma cova. "Ele utilizou uma picareta para abrir o buraco em uma �rea pr�xima e voltou ao local onde o corpo foi deixado para busc�-lo. Nesse momento, como o marido da v�tima j� estava a procura dela, ele viu o suspeito arrastando a mulher e o acusado fugiu", esclareceu Pablo. 
 
Suspeito retornou ao assentamento 
 
Ap�s o crime, o suspeito voltou ao assentamento e disse para a companheira que o carrinho de m�o havia sido furtado. No dia seguinte, ele o resgatou. Mas uma testemunha contou � pol�cia ainda na sexta-feira que viu o carrinho abandonado na �rea onde a v�tima foi abordada. 
 
Na ter�a-feira (13/8), policiais estiveram no local onde o suspeito vivia e encontrou o carrinho de m�o, mas o homem havia fugido. "Na noite de quarta-feira os moradores contaram que ele retornou ao assentamento por volta das 23h com um fac�o para amea�ar a companheira, porque desconfiou que ela havia o denunciado", explicou o delegado. 
 
A pol�cia, ent�o, acionou o helic�ptero e mobilizou equipes, mas n�o encontrou o suspeito. A pol�cia n�o descarta a possibilidade dele ter ido para outra cidade. "Como ele � um andarilho, a gente pede o apoio das pessoas para acionaram a pol�cia, caso o vejam", solicitou o investigador. 
 
Celular roubado 
 
O catador de material recicl�veis levou o celular da v�tima. A alian�a dela tamb�m n�o foi encontrada, assim como um fone que ela usava para fazer caminhada. 
 
No local onde o suspeito abriu a cova, policiais encontraram um chinelo, a picareta, sacos de ra��o e len��is. A pol�cia afirma que todos esses materiais pertencem ao suspeito.
 
A mulher chegou a ser levada ao Hospital Regional do Gama, mas n�o resistiu. Segundo o delegado, n�o d� para ter certeza, ainda, se a v�tima sofreu viol�ncia sexual. "Aguardamos o laudo pericial", acrescentou. 
A pena para o crime de latroc�nio � de 13 a 30 anos de pris�o. A pol�cia pede para quem tiver informa��es sobre o paradeiro do homem ligar para 197, plant�o da Pol�cia Civil, e o telefone da delegacia 3207-8220. 


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