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Estado de Minas GERAL

Estudante � morto com tiro na cabe�a em assalto a rep�blica; tr�s criminosos foram presos

Trio roubava moradores e visitantes do local; v�tima tentou esfaquear os agressores


postado em 19/08/2019 14:41 / atualizado em 19/08/2019 19:08

Daniel Bezerra teria tentado atacar os assaltantes com uma faca e foi morto(foto: Reprodução/Facebook)
Daniel Bezerra teria tentado atacar os assaltantes com uma faca e foi morto (foto: Reprodu��o/Facebook)
O estudante Daniel Alecsander de Oliveira Amaral Lima Bezerra, conhecido como Daniel Cohen, de 23 anos, foi assassinado com um tiro na cabe�a em uma rep�blica na Vila Gomes, na regi�o do Butant�, zona oeste de S�o Paulo, na madrugada desta segunda-feira, 19.

Cassio Luiz Jesus Sena, de 20 anos, Jonas Pedro Gildo dos Santos, de 18 anos, e Lais Moreira Barbosa, de 26 anos, foram detidos por suspeita de participa��o no crime, que � investigado no 51º DP (Butant�). A rep�blica � pr�xima da Cidade Universit�ria, principal c�mpus da Universidade de S�o Paulo (USP), mas a v�tima n�o era aluna da institui��o.

Os suspeitos estavam em um carro (modelo Logan) que havia sido roubado na madrugada anterior de um motorista de aplicativo, v�tima de um sequestro rel�mpago por cerca de cinco horas. Quando chegaram � rua Jonas Herculano Aquino, abordaram um farmac�utico de 27 anos que deixava a rep�blica (em que residia) por volta da meia noite. O rapaz foi rendido e colocado no porta-malas do pr�prio ve�culo, um HB20. "Eu tinha a mania de esperar o carro aquecendo", contou a v�tima, que preferiu n�o divulgar a identidade.

Os sequestradores utilizaram o cart�o da v�tima para gastar cerca de R$ 2 mil em compras, enquanto o ve�culo era guiado pela mulher. A jornalistas, a v�tima relatou ter sido agredida com chutes e golpes na cabe�a. "Foi um coisa de louco."

Ele descreve, ainda, que os tr�s envolvidos aparentavam ter usado subst�ncias il�citas e que um dos rapazes e a mulher eram violentos. Nesse meio tempo, tamb�m teve o celular roubado, momento em que os criminosos encontraram fotos de armas air soft (de press�o, utilizadas em jogos), que teriam sido confundidas com armas de fogo.

Mais de uma hora ap�s o sequestro, os criminosos retornaram para a rep�blica supostamente atr�s das armas. No local, estavam cerca de 15 pessoas (parte delas, estudantes). Eles invadiram o local, roubaram celulares, notebook, dinheiro e outros itens de valor, enquanto o ref�m continuava no porta-malas.

Durante a a��o, que durou cerca de 10 minutos, os criminosos teriam golpeado Daniel, que ficou ferido na cabe�a, segundo testemunhas. Ele chegou a pedir ajuda a colegas, mas, depois, foi atr�s dos invasores e teria tentado atac�-los com uma faca, sendo depois atingido por um tiro na cabe�a j� no quintal. Inicialmente, a pol�cia havia informado que o rapaz tinha 30 anos.

Em seguida, o trio retornou para o HB20 e teria circulado por cerca de 40 minutos at� liberar o ref�m e, depois, colocar fogo no ve�culo. "Eles falavam: a culpa � sua, voc� vai morrer", conta.

Segundo o delegado Lup�rcio Dimov, titular do 51° DP (Butant�), Lais e Cassiel formavam um casal, sendo que o rapaz j� tinha tr�s passagens pelo mesmo distrito policial, por dois furtos qualificados e um roubo. "Da �ltima vez, a v�tima reconheceu os objetos furtados pelo Facebook, porque ele ficava ostentando."

Os tr�s envolvidos foram detidos e reconhecidos pelas v�timas. Segundo o delegado, todos ser�o ouvidos e, at� quarta-feira, ser� realizada uma reconstitui��o do crime. Ele ressalta que um dos objetivos � entender a motiva��o e identificar o autor do disparo.

Daniel era visto como um 'rapaz' reservado e morava na república há cerca de quatro meses(foto: Reprodução/Facebook)
Daniel era visto como um 'rapaz' reservado e morava na rep�blica h� cerca de quatro meses (foto: Reprodu��o/Facebook)
Segundo relatos de moradores, Daniel morava h� cerca de quatro meses no local e fazia um curso na �rea jur�dica. O analista de sistemas Thiago Peres, de 31 anos, descreve a v�tima como um rapaz reservado. "Ouvi tudo (a��o do trio). Eu estava agachado, com a cabe�a para o ch�o, olhando para baixo. Quando o Daniel veio pedir ajuda, n�o consegui nem olhar, mas ele estava ensanguentado", lembra. "Eu n�o queria olhar nada, s� estava orando para a gente ficar bem", conta.

Na vizinhan�a, o caso foi recebido com surpresa. Os moradores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo relatam desconhecer caso semelhante na regi�o. "Aqui � tranquilo. �s vezes a gente fica aqui, na pizzaria, at� a meia noite", conta o microempreendedor Rafael Carvalho, de 40 anos.


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