
A ordem de pris�o partiu da ju�za criminal Tatiana Saes Valverde Ormeleze e acolhe representa��o da Pol�cia Civil de S�o Paulo. A magistrada tamb�m autorizou buscas e apreens�es contra os investigados.
A ju�za anota que "h� fortes elementos ligando os representados � autoria do crime de tortura, tanto que foram divulgadas grava��es do ofendido sendo a�oitado pelos seguran�as". "Ademais, o relato da v�tima � detalhado em apontar como ocorreram as agress�es".
"Outrossim, � presum�vel que a recoloca��o do representado em liberdade, ap�s ser conduzido � delegacia, poderia frustrar completamente o intento investigativo � f�cil concluir que, uma vez ciente das suspeitas que recaem sobre si, o agente buscaria apagar pistas e ocultar provas e, o que turbaria irremediavelmente as investiga��es. Em suma, � preciso esclarecer o mais r�pido as circunst�ncias do grav�ssimo crime praticado, justificando o expediente", anota a magistrada.
Depoimento
O rapaz afirmou que, no m�s passado, "em data que n�o recorda, dentro do Supermercado Ricoy, instalado no local dos fatos, onde apanhou das g�ndolas uma barra de chocolate e tentou sair sem efetuar o pagamento". "Foi abordado na sa�da pela pessoa de Santos, seguran�a do local, o qual conhece j� h� algum tempo".
"Ele foi auxiliado por Neto que juntos levaram a v�tima at� um quarto nos fundos da loja", narrou.
O jovem acrescentou. "Ali a v�tima foi despida, amorda�ada, amarrada e passou a ser torturada com um chicote de fios el�tricos tran�ados. Ali, permaneceu por cerca de quarenta minutos, sendo agredido o tempo todo".
'Apontaram uma arma'
Esta n�o � a �nica investiga��o a respeito da conduta de agentes de seguran�a do Ricoy. Uma mulher negra denunciou � Pol�cia Civil, em abril, uma abordagem de seguran�as do supermercado Ricoy que a fez "imaginar estar sendo assaltada".
O caso teria ocorrido em abril. A mulher prestou depoimento ao 98º Distrito Policial, do Jardim Miriam, zona Sul de S�o Paulo.
A abordagem ocorreu, segundo a v�tima, em uma unidade do Ricoy que fica na mesma avenida daquela em que o rapaz foi chicoteado. A rede tem duas unidades na mesma avenida, na Vila Joaniza, zona Sul de S�o Paulo.
"Um deles apontando arma de fogo, tirou as duas bolsas de suas m�os e passou a revist�-las; que decidiu retornar ao mercado para certificar-se que as duas pessoas que a abordaram era funcion�rios do local", consta no Boletim de Ocorr�ncia.