
As qualificadoras do homic�dio da advogada s�o: feminic�dio, motivo torpe, meio cruel, assegura��o da impunidade do crime e dissimula��o. O Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e Territ�rios (TJDFT) n�o divulgou mais detalhes sobre o processo, por correr em sigilo.
Let�cia foi atacada na manh� de 23 de agosto, quando esperava transporte em uma parada de �nibus no bairro Arapoanga, em Planaltina, com o objetivo de ir para o trabalho, no Minist�rio da Educa��o (MEC), localizado na Esplanada dos Minist�rios. Maris�rio passou com a Blazer prata e fingiu ser motorista de transporte pirata, para atrair a v�tima. Agentes da 31ª Delegacia de Pol�cia (Planaltina) encontraram o corpo dela em 26 de agosto. A mulher morreu asfixiada, de acordo com o laudo cadav�rico produzido pelo Instituto de Medicina Legal (IML), da Pol�cia Civil.
O cozinheiro est� preso desde 24 de agosto, quando policiais encontraram o ve�culo dele. Os pertences de Let�cia estavam dentro da Blazer. A den�ncia do MPDFT foi entregue � Justi�a em 19 de setembro, mesma data em que o Tribunal do J�ri de Planaltina aceitou a proposta. Ainda no mesmo dia, a pris�o tempor�ria de Marin�sio foi convertida em preventiva — ou seja, sem prazo para acabar.
Acusa��o de estupro
Al�m do caso Let�cia Curado, o TJDFT tamb�m tornou o acusado r�u pelo estupro de uma mulher, atacada em Sobradinho, em 2013. A v�tima afirma ter sido estuprada por Marin�sio em uma estrada de ch�o da regi�o administrativa.
A Corte n�o forneceu mais detalhes sobre o crime. A Vara Criminal de Sobradinho aceitou a den�ncia em 3 de outubro.
Marin�sio deve se tornar r�u por mais crimes ainda, incluindo outro homic�dio. Na �ltima quinta-feira (3/10), ele foi indiciado pela morte da auxiliar de cozinha Genir Pereira, 47 anos, encontrada morta em junho passado. Ele tamb�m confessou esse assassinato.