
No dia 2, a PF cumpriu mandados de busca e apreens�o em duas empresas no Rio que teriam rela��o com a empresa grega. A Delta Tankers negou envolvimento e se disp�s a colaborar com as investiga��es.
Em entrevista exclusiva, o presidente da Skytruth, John Amos, afirmou que, depois de analisar todas as informa��es divulgadas pelas institui��es brasileiras e de confrontar os dados t�cnicos com as investiga��es feitas pela institui��o, que est� baseada em Novo M�xico, nos Estados Unidos, concluiu que n�o h� evid�ncia efetiva de que o �leo teria sido derramado pelo navio grego Bouboulina.
"Alguns desses navios n�o transmitem consistentemente um sinal de rastreamento p�blico, o que � uma viola��o do direito mar�timo internacional, mas o Bouboulina transmitiu essas informa��es", afirma Amos.
A investiga��o da entidade mostra que a trilha percorrida pelo Bouboulina passou pela costa norte do Brasil, permanecendo principalmente em �guas internacionais e chegando a menos de 150 milhas n�uticas (278km) da costa. O navio seguiu pelo Atl�ntico at� chegar ao porto na Cidade do Cabo, na �frica do Sul. O percurso, segundo a Skytruth, foi feito de forma est�vel e sem altera��es de velocidade ou dire��o que pudessem indicar comportamento suspeito ou um grande problema mec�nico.

Hip�teses para o derramamento
Na semana passada, uma an�lise da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizada a partir da plataforma Marine Traffic, provedora mundial de trajet�rias de navios, tamb�m indicou que o vazamento de �leo n�o teria sido causado pelo petroleiro grego, mas por um navio fantasma, que costuma desligar o sistema de rastreamento por sat�lite.
A reportagem questionou a Marinha sobre os apontamento da Skytruth e, at� as 21 horas de ontem, n�o houve posicionamento. A empresa de Bras�lia que apoiou as investiga��es brasileiras e apontou o Bouboulina como a origem do derramamento, a Hex Tecnologia Geoespacial, tamb�m foi procurada, mas n�o se manifestou.
Em nota, a Petrobras informou que "n�o faz parte da investiga��o sobre a ocorr�ncia que originou o vazamento de �leo". A empresa reiterou que o �leo encontrado nas praias "n�o � produzido nem comercializado pela companhia". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
