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Estado de Minas GERAL

OMS vai certificar vers�es gen�ricas de insulina para reduzir pre�o

A medida � parte de uma s�rie de a��es da organiza��o para lidar com o n�mero crescente de casos da doen�a em todo o mundo


postado em 15/11/2019 18:14 / atualizado em 15/11/2019 18:45

(foto: Pixabay/Reprodução)
(foto: Pixabay/Reprodu��o)
A fim de reduzir o pre�o de insulina em todo o mundo e aumentar o n�mero de pessoas em tratamento contra diabete, a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) lan�ou na �ltima quarta-feira, 13, um programa piloto de avalia��o de insulina humana produzida por diversos fabricantes.

A ideia � fazer o que a OMS chama de pr�-qualifica��o - testar e aprovar novas vers�es gen�ricas da droga de modo a encorajar as farmac�uticas a entrarem nesse mercado. Hoje, apenas tr�s empresas controlam a maior parte do mercado global. Aumentando a competi��o, a expectativa � que os pre�os caiam.

A pr�-qualifica��o tamb�m vai permitir que ag�ncias da ONU e organiza��es m�dicas n�o-governamentais, como M�dicos sem Fronteiras, comprem as vers�es gen�ricas.

A medida, anunciada um dia antes do Dia Mundial do Diabete (celebrado na quinta, 14), � parte de uma s�rie de a��es da organiza��o para lidar com o n�mero crescente de casos da doen�a em todo o mundo, principalmente nos pa�ses em desenvolvimento.

Segundo a OMS, estima-se que haja cerca de 420 milh�es de pessoas com diabete em todo o mundo - o n�mero quadruplicou desde 1980. Cerca de 20 milh�es de pessoas sofrem com diabete tipo 1 e precisam de inje��es de insulina para sobreviver. Entre os pacientes com o tipo 2, estima-se que cerca de 65 milh�es precisam de insulina, mas apenas metade tem condi��es de acessar a droga, em parte por causa dos altos pre�os.

A doen�a � a s�tima principal causa de morte e uma das principais causas de complica��es de alto custo e debilitantes, como ataques card�acos, derrame, insufici�ncia renal, cegueira e amputa��es de membros inferiores.

"O simples fato � que a preval�ncia de diabete est� crescendo, a quantidade de insulina dispon�vel para tratar o diabete � muito baixa, os pre�os s�o muito altos, por isso precisamos fazer alguma coisa", disse Emer Cooke, diretora de Regulamenta��o de Medicamentos e outras Tecnologias de Sa�de da OMS durante o lan�amento da iniciativa.

O secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, destacou que s�o "catastr�ficos" os impactos dos custos da insulina. "O diabete prejudica a sa�de e mina as aspira��es educacionais e de emprego para muitos, afetando as comunidades e levando as fam�lias a dificuldades econ�micas", disse Guterres, refor�ando que isso ocorre particularmente em pa�ses de baixa e m�dia renda.

Dados coletados pela OMS entre 2016 e 2019 em 24 pa�ses de quatro continentes mostraram que a insulina humana estava dispon�vel apenas em 61% das unidades de sa�de e vers�es an�logas em 13%. De acordo com o levantamento, o suprimento de um m�s de insulina custaria para um trabalhador em Acra, Gana, o equivalente a 5,5 dias de seu sal�rio mensal - ou 22% de seus ganhos.

Mesmo nos pa�ses ricos, revelou o estudo, h� pessoas que precisam racionar suas doses de insulina, comprometendo o tratamento, o que pode ser fatal. A expectativa � que a pr�-qualifica��o possa aumentar a oferta, permitindo que a droga esteja dispon�vel de modo constante para esses pacientes.

Entre outras a��es para melhorar o enfrentamento ao diabete no mundo, a OMS tem planos para atualizar as diretrizes de tratamento do diabete, elaborar estrat�gias de redu��o de pre�os para an�logos e melhorar os sistemas de entrega e o acesso ao diagn�stico. A organiza��o trabalha com pa�ses para tamb�m promover dietas saud�veis e atividade f�sica para reduzir o risco das pessoas de desenvolver o diabete tipo 2.

Experi�ncia com HIV

O sistema de pr�-qualifica��o j� foi usado pela OMS no passado para drogas usadas no tratamento da tuberculose, da mal�ria e do HIV. De acordo com a diretora da organiza��o, isso foi o que possibilitou que 80% dos pacientes com HIV hoje usem produtos gen�ricos.

"Quando os anti-retrovirais foram produzidos, o custo por paciente por ano era de US$ 10.000", afirmou Emer. "Quando abrimos a pr�-qualifica��o para produtos gen�ricos contra o HIV, o pre�o caiu para US$ 300 por ano."


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