
A decis�o da transfer�ncia de Paulo do Departamento de Controle e Cust�dia de Presos (DCCP) para a Papuda saiu tamb�m na tarde de quinta (13/12). A ju�za da Vara de Execu��es Penais decidiu pela Ala de Vulner�veis, em vez da Ala de Tratamento Psiqui�trico (ATP) — como pedido pela defesa —, ap�s ter acesso ao laudo psiqui�trico do servidor p�blico, realizado por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) da Pol�cia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O laudo indicou que Paulo Os�rio n�o tem nenhum problema psiqui�trico. Em decis�o, a magistrada destacou que o acusado "n�o apresenta qualquer transtorno mental e, do ponto de vista psiqui�trico-forense, n�o necessita ser alocado na Ala de Tratamento Psiqui�trico", uma vez que a �rea "destina-se, preponderantemente, � interna��o de pessoas submetidas � medida terap�utica de interna��o, resultante da imposi��o de medida de seguran�a."
Para Luciano Macedo, advogado de Paulo, o laudo produzido pelo IML "n�o foi feito de forma s�ria". "Falar que um homem que mata a m�e a 27 anos atr�s e, depois, tira a vida do pr�prio filho, n�o tem nenhum problema psiqui�trico salta aos olhos. Conversei com pelo menos 30 psiqui�tras desde a pris�o dele e todos me indicaram a mesma coisa, que Paulo tem sinais de psicopatia", argumentou o defensor.
Por isso, o advogado afirmou que ir� pedir novo laudo psiqui�trico ao decorrer do processo. "Isso n�o quer dizer que ele ficar� impune. Pelo contr�rio, ele ser� julgado, mas como a pessoa doente que ele �. Ele ficar� em c�rcere, por tempo indeterminado, por quest�es de seguran�a", pontuou Luciano Macedo.
Na tarde de quinta-feira (13/12), a Pol�cia Civil encaminhou o inqu�rito conclu�do ao Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios (MPDFT). Em nota, o �rg�o informou que ainda n�o recebeu o material para an�lise do promotor do caso, Leonardo Jub�.