
Antes de morrer, o ex-diretor do Centro de Ensino Fundamental 410 Norte gravou a�dio em que disse acreditar ter sido envenenado por meio de um suco de uva oferecido por uma colega de trabalho, em 30 de janeiro.
Doze testemunhas ser�o ouvidas at� o fim do dia no local para que a pol�cia identifique o que realmente aconteceu. O atual vice-diretor da escola, Diego Faria, ficou no local das 8h �s 15h, num processo que descreveu como exaustivo.
Segundo o diretor do Instituto de criminal�stica, Emerson Souza, o laudo da reprodu��o de hoje deve sair nos pr�ximos dias, assim como exame feito na v�tima - esfrega�o dos dedos e bolso das cal�as, para detectar a presen�a ou n�o da subst�ncia que o envenenou.
“N�s colocamos as testemunhas nos locais, cada uma d� sua vers�o separadamente e n�s as comparamos. Depois, emitimos um laudo para as autoridades policiais”, explica Souza.
O Correio entrou em contato com familiares do professor, mas eles n�o quiseram se pronunciar diante da nova linha de investiga��o. "Vamos aguardar o resultado final", disse um parente que preferiu n�o se indentificar.
Envenenamento
Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, professor da rede p�blica de ensino do DF, morreu em 4 de fevereiro. Exames compravaram que o �bito ocorreu por envenenamento, causado pela subst�ncia proibida aldicarbe, encontrada em raticidas, como o chumbinho.
Ele ficou internado cinco dias no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com o boletim de ocorr�ncia registrado na 2ª Delegacia de Pol�cia (Asa Norte) por familiares do professor, o envenenamento teria acontecido quando ele ingeriu um suco oferecido por uma colega de trabalho, perto do hor�rio de almo�o, no Centro de Ensino Fundamental 410 Norte.
Colaborou Sarah Peres