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Estado de Minas

Pesquisadores brasileiros e ingleses sequenciam genoma do coronav�rus em 48 horas

Cientistas estudaram amostra retirada do paciente de 61 anos internado em S�o Paulo, �nico caso confirmado da doen�a at� o momento


28/02/2020 20:15 - atualizado 28/02/2020 21:32

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)
Em apenas 48 horas desde a confirma��o do primeiro caso brasileiro de infec��o pelo novo coronav�rus, pesquisadores brasileiros conseguiram sequenciar o genoma do v�rus que chegou ao Pa�s.

O trabalho foi conduzido por cientistas do Instituto Adolfo Lutz, do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade de Oxford. Eles fazem parte de um projeto chamado Cadde, apoiado pela Fapesp e pelo Medical Research Centers, do Reino Unido, que desenvolve novas t�cnicas para monitorar epidemias em tempo real.

Conhecer os genomas completos do v�rus, que recebeu o nome de SARS-CoV-2, nos v�rios locais onde ele aparece, � importante para compreender como se d� sua dispers�o e para detectar muta��es que possam alterar a evolu��o da doen�a. Isso pode ajudar no desenvolvimento de vacinas e de tratamentos.

A amostra, retirada do paciente de 61 anos de S�o Paulo, que passou quase duas semanas na regi�o da Lombardia, a mais afetada da It�lia, confirma que ela veio da Europa. � geneticamente parecida com a de um genoma sequenciado na Alemanha.

Pesquisadores italianos j� isolaram o v�rus que circula no pa�s, mas n�o depositaram ainda o sequenciamento do genoma em nenhum banco p�blico para compara��o.

"Uma sequ�ncia s� n�o revela muita coisa, mas a import�ncia � mostrar que rapidamente somos capazes de fazer e colocar isso � disposi��o de outros cientistas do mundo. Quanto mais genomas tivermos, mais podemos entender como a epidemia vai evoluindo no mundo. Por isso precisamos ter isso muito rapidamente", explicou ao jornal O Estado de S. Paulo a pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical.

Em m�dia, no resto do mundo, os grupos de pesquisa est�o levando cerca de 15 dias para conseguir fazer o sequenciamento. O projeto brasileiro foi lan�ado justamente com o objetivo de agilizar esse processo, para ajudar a fornecer informa��es com mais rapidez.

"Temos trabalhado para desenvolver uma tecnologia r�pida e barata. Todos os casos que forem confirmados no Adolfo Lutz ser�o sequenciados. A ideia � fornecer informa��es que possam ser usada para entender a epidemia em curso, para que outros cientistas possam comparar os dados. Essa cadeia de informa��o de todo mundo junto � importante para o mundo poder responder � epidemia", diz.

Segundo ela, h� pequenas muta��es, mas a taxa de varia��o deste v�rus � at� baixa.


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