(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CORONAV�RUS

Casos suspeitos de coronav�rus crescem no pa�s e governo faz campanha

N�mero de pacientes analisados passa de 132 para 182 e Minist�rio da Sa�de investir� R$ 10 milh�es para informar a popula��o. Tr�s familiares do homem infectado 't�m alta'


postado em 29/02/2020 06:00 / atualizado em 29/02/2020 10:05

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, avalia que declaração de pandemia pela OMS facilitaria combate à doença (foto: Erasmo Salomão/MS/Divulgação)
O secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Wanderson de Oliveira, avalia que declara��o de pandemia pela OMS facilitaria combate � doen�a (foto: Erasmo Salom�o/MS/Divulga��o)

Ap�s os n�meros de casos suspeitos disparar no Brasil, o Minist�rio da Sa�de iniciou ontem a Campanha de Preven��o ao Coronav�rus. Para levar as informa��es sobre sintomas, o que fazer e como evitar cont�gio, a pasta investiu R$10 milh�es. A propaganda ser� veiculada na internet, r�dio e televis�o com transmiss�o para todo o territ�rio nacional. Brasil continua com um caso confirmado de coronav�rus, mas os casos suspeitos, que, na quinta-feira eram 132, subiram para 182, enquanto 71 investigados j� foram descartados.
Entre os casos descartados est�o tr�s familiares do homem infectado com coronav�rus, que n�o est�o mais sob suspeita de estarem contaminados. Os casos foram exclu�dos ap�s exames laboratoriais, informou o secret�rio estadual de sa�de, Jos� Henrique Germann Ferreira, no in�cio da tarde desta sexta-feira. Esses familiares tiveram contato com o paciente contaminado no domingo, em um almo�o de fam�lia, ap�s o homem retornar da It�lia.
 
O morador de S�o Paulo, de 61 anos, infectado com coronav�rus, permanece em isolamento domiciliar e passa bem, informou a Secretaria Estadual de Sa�de. O paciente retornou de Turim, no Norte da It�lia, na sexta-feira e teve o diagn�stico confirmado na quarta-feira de cinzas. “O paciente est� muito bem e sair� da quarentena assim que sair dos sintomas cl�nicos”, disse o m�dico infectologista David Uip.
 
O balan�o, segundo o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Wanderson de Oliveira, s� ser� oficialmente atualizado na segunda-feira devido ao aumento do n�mero de casos. “As secretarias estaduais de sa�de ficar�o respons�veis pelas an�lises dos pr�prios casos. Precisamos de um tempo para consolidar, validar, checar e garantir que a informa��o est� precisa, completa e objetiva”, disse. Os registros de casos suspeitos est�o concentrados nos estados de S�o Paulo (66), Rio Grande do Sul (27), Rio de Janeiro (19), Minas Gerais (17), Santa Catarina (9), Paran� (5), Distrito Federa (5), Goi�s (5) e Esp�rito Santo (2).
 
Somente casos que se enquadrem nos crit�rios de an�lise estipulados pela pasta ser�o enquadrados nos casos suspeitos. Ou seja, apresentar febre somado a um outro sintoma de gripe como tosse, coriza, dor de cabe�a e dificuldade para respirar. Al�m do fator sintom�tico, � necess�rio ter vindo de um dos 16 pa�ses inclu�dos na defini��o de casos. S�o eles: China, Austr�lia, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Jap�o, Mal�sia, Vietn�, Singapura, Tail�ndia, It�lia, Alemanha, Fran�a, Ir�, e Emirados �rabes.
 
David Uip ressaltou a import�ncia de diminuir a expectativa da popula��o em rela��o a dissemina��o do v�rus. “N�o � poss�vel que n�s consigamos evitar a transmiss�o de uma doen�a viral”.  De quinta para sexta, os casos suspeitos em S�o Paulo diminu�ram de 85 para 66. Destes, 15 foram descartados laboratorialmente, 22 foram exclu�dos porque n�o preenchiam a crit�rios da OMS (febre, tosse ou coriza e que tenha passado por um dos pa�ses ou contato com caso confirmado) e 18 suspeitos novos foram inclu�dos. Al�m dos 66 casos suspeitos a secretaria acompanha ainda 31 pessoas que s�o monitoradas apenas porque tiveram contato com o paciente confirmado. Antes, eram acompanhadas 34 comunicantes do paciente, mas o n�mero diminuiu porque tr�s deles fizeram exames que descartaram a exist�ncia do novo coronav�rus.

Vacina��o O Minist�rio da Sa�de tamb�m informou mais detalhes da Campanha de Vacina��o Contra a Gripe, antecipada para 23 de mar�o. O Instituto Butantan produziu 75 milh�es de doses que previne contra os tr�s tipos de v�rus de influenza. As doses ser�o divididas em fases. Na primeira, 18 milh�es ser�o distribu�das as gestantes, crian�as at� seis anos e mulheres at� 45 dias ap�s o parto.
 
Na segunda fase, os idosos ser�o atendidos com cerca de 25 milh�es de doses. E na terceira e �ltima fase, outros grupos, como for�as de seguran�a, poder�o se vacinar. Al�m disso, o minist�rio adquiriu 2,5 milh�es de doses monovalente de vacina contra a H1N1 para situa��es de emerg�ncia.
 
Para Wanderson de Oliveira, o novo v�rus deveria ser tratado de forma expandida pela OMS. “Essa pandemia j� deveria estar sendo tratada de forma mais ampliada do que tem sido a orienta��o da OMS”, afirmou o secret�rio. Wanderson explicou que a mudan�a de classifica��o para uma pandemia ajudaria no controle da doen�a. “O ministro tem reiterado a necessidade de uma revis�o do crit�rio de epidemia e pandemia porque essa mudan�a vai implicar em uma redu��o de busca de rela��o com o local prov�vel de infec��o e vai nos permitir focar principalmente nos grupos et�rios mais vulner�veis, que s�o adultos acima de 60 anos”, explicou.
 
O secret�rio de Vigil�ncia da Sa�de do minist�rio ressaltou ainda que a melhor estrat�gia de combate � doen�a � lavar as m�os e evitar compartilhar objetos pessoais. O secret�rio destacou ainda que o uso de �lcool em gel � uma “boa estrat�gia”, mas alertou que a popula��o n�o deve entrar em desespero caso n�o encontre o produto. “Lavar bem as m�os, as unhas, � suficiente”, disse Oliveira.

Rio descarta v�rus em casal franc�s


O secret�rio estadual de Sa�de do Rio de Janeiro, Edmar Santos, informou na tarde de ontem que a suspeita de coronav�rus foi descartada em dois turistas franceses que foram internados em Paraty, na Costa Verde. Segundo Santos, 17 casos ainda est�o sob suspeita no estado – 19 informados pelo Minist�rio da Sa�de menos os dois franceses j� descartados. O secret�rio tamb�m anunciou que, nos pr�ximos "30 ou 40 dias", um hospital ser� inaugurado com 75 leitos, que poder� ser dedicado exclusivamente a pacientes infectados. Ele n�o revelou a localiza��o da unidade de sa�de.
 
De acordo com o secret�rio, os franceses est�o com o v�rus influenza. Mais cedo, a Justi�a do Rio de Janeiro determinou interna��o compuls�ria do casal de turistas. A Guarda Municipal da cidade teve que ser chamada, segundo a prefeitura, porque eles queriam deixar a unidade de sa�de onde estavam internados. Sobre os franceses, Santos diz que o casal procurou a sa�de municipal de Paraty espontaneamente, depois "quiseram assinar (a sa�da) a revelia". "Ent�o, a Justi�a determinou que eles ficassem internados at� que sa�sse um diagn�stico", explicou.
 
Segundo o secret�rio, o procedimento est� previsto na legisla��o. O secret�rio tamb�m afirmou que n�o tem evid�ncia de casos de coronav�rus circulando no estado. “N�o temos nenhum caso confirmado de coronav�rus no Rio de Janeiro. Mais do que isso, n�o h� nenhuma evid�ncia de que o coronav�rus esteja circulando no nosso meio. Nenhum caso confirmado e no Brasil n�o h� circula��o sustentada do v�rus”, disse o secret�rio. Antes de viajar � Paraty, os franceses passaram quatro dias no Rio. Eles chegaram ao pa�s vindos de Barcelona, na Espanha.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)