
Mandetta reconheceu que o sistema de sa�de brasileiro apresenta muitas fragilidades e que fez recentes aquisi��es de equipamentos e insumos oriundos da China. Como os materiais demandam um tempo para chegar, o ministro pediu para que a popula��o siga a determina��o dos governadores dos estados, que pedem isolamento social neste momento. A medida � para n�o sobrecarregar centros m�dicos.
“A gente tem dialogado muito dentro do governo, com secret�rios estaduais e municipais, dentro do planejamento do que � preciso ter dentro da sa�de. Por enquanto, matenham a recomenda��o dos estados, pois � a melhor medida, uma vez que temos muitas fragilidades no sistemas da sa�de”, disse o ministro.
Questionado sobre quais orienta��es o Minist�rio da Sa�de estava seguindo, se eram cient�ficos ou do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Mandetta garantiu que a pasta sempre segue crit�rios t�cnicos, com objetivo principal de preservar vidas. O ministro pediu ordem nas orienta��es, alertando sobre poss�vel agravamento de problemas relacionados � quest�o da sa�de e da economia.
“(Orienta��o) sempre t�cnica. Sempre cient�fica. O m�ximo que pudermos fazer para preservarmos vidas, procurando mostrar para todos qual � a raz�o para agirmos assim. No momento, a gente deve manter o m�ximo grau de distanciamento social, para que a gente possa, dentro das regras dos estados, consolidar o sistema de sa�de. Estamos recebendo equipamentos, hospitais de campanha ainda est�o sendo constru�dos, governo federal ainda vai disponibilizar hospitais de campanha, EPIs chegar�o recentemente nas secretarias, a compra que fizemos ainda tem que chegar, o plano de manejo social ainda est� no caminho. Tudo isso exige que a gente n�o fa�a movimentos descoordenados e em manadas, se n�o teremos problemas de doen�as e de crise econ�mica. Somos maduros e inteligentes e vamos passar por isso com o m�ximo de reflex�o”, concluiu.
O Minist�rio da Sa�de atualizou o boletim sobre o coronav�rus (COVID-19) nesta segunda. O n�mero de mortes pela doen�a chegou a 159, 23 a mais que os dados divulgados nesse domingo (29), atingindo uma taxa de letalidade de 3,5%. Ao todo, s�o 4.579 casos confirmados em todo o pa�s. Apesar de alto, o �ndice apresentou redu��o pelo terceiro dia seguido.