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Estado de Minas CORONAV�RUS

Mandetta admite dificuldade para comprar testes e avisa: n�o vai ter para todos

Sistema p�blico se prepara para realizar exames em pacientes graves, profissionais de sa�de e de seguran�a e por amostragem em casos leves


postado em 30/03/2020 19:57 / atualizado em 30/03/2020 20:25

Mandetta admitiu que não haverá recursos para testes em 'todo mundo'(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Mandetta admitiu que n�o haver� recursos para testes em 'todo mundo' (foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)
O Minist�rio da Sa�de anunciou a chegada de 500 mil testes r�pidos importados nesta segunda-feira, 30, para detectar o novo coronav�rus. A demanda da pasta, no entanto, � muito maior: 22,9 milh�es entre os dois tipos de testes encomendados.

Em coletiva de imprensa no Pal�cio do Planalto, o chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta, admitiu que n�o haver� recursos para testes em "todo mundo" ap�s ser questionado sobre a disponibilidade de exames e os crit�rios de distribui��o.

Nesse contexto, o sistema p�blico se prepara para realizar exames em pacientes graves, profissionais de sa�de e de seguran�a e por amostragem em casos leves. O Brasil registra 4.579 casos confirmados da covid-19, transmitida pelo novo coronav�rus. As mortes pela doen�a chegam a 159.

Uma das dificuldades citadas pelas autoridades � justamente a subnotifica��o de casos, ou seja, o n�mero pode ser muito maior considerando diagn�sticos que deixaram de ser feitos no Pa�s. A dificuldade, de acordo com o minist�rio, � com a disponibilidade de testes nos pa�ses produtores, como China e Estados Unidos.

"H� um desabastecimento global de insumos para produ��o dos testes, ou seja, acaba afetando a disponibilidade", afirmou o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de do minist�rio, Wanderson de Oliveira, na coletiva realizada no Pal�cio do Planalto.

A pasta encomendou dois tipos de testes: o RT-PCR, usado para diagnosticar a covid-19 em pacientes graves internados e por amostragem em casos leves em locais estrat�gicos do Pa�s. Esse exame � feito retirando uma secre��o do nariz do paciente e pode identificar a doen�a j� no come�o dos sintomas. Para esses, o minist�rio espera receber 40 mil testes da Fiocruz at� quarta-feira, 1.

Outro teste, o chamado "teste r�pido", ser� feito em profissionais de sa�de e de seguran�a para identificar se essas pessoas j� tiveram coronav�rus no passado e podem voltar ao trabalho. Esse diagn�stico serve para monitorar o avan�o da doen�a no Pa�s e levantar a quantidade de pessoas que desenvolveram defesa no organismo ao v�rus, segundo Mandetta. Mas s� identifica o v�rus a partir do s�timo dia do in�cio dos sintomas. Para esse, a pasta espera ter a entrega de 1,5 milh�o de testes por m�s.

Frente � falta de materiais para diagn�stico, o ministro chamou a aten��o para a quantidade limitada de kits. "N�o fa�am um ataque aos kits. N�s vamos comprar, j� compramos, 5 milh�es. Esse avi�o (hoje) est� chegando com 500 mil. Na hora que dividir, vai dar um pouquinho para cada local", disse Mandetta em uma fala direcionada �s secretarias estaduais e municipais de Sa�de.

O ministro chegou a citar a realiza��o dos testes como condi��o para estabelecimentos comerciais reabrirem. "O dono do restaurante vai ter que testar os seus funcion�rios antes para saber quem tem anticorpo", declarou, sem detalhes.

Para os secret�rios de sa�de, Mandetta fez apelo por crit�rios para aplica��o e protocolos definidos pela pasta. "Se falar 'vamos fazer de todo mundo', vai acabar o teste em um dia e v�o falar 'manda mais'. N�o � assim que vai funcionar." Outra possibilidade, declarou, � a realiza��o de exames com resultados enviados por aplicativo. A plataforma est� sendo "cristalizada" pelo governo, de acordo com o ministro.


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