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Estado de Minas PANDEMIA

USP desenvolve testes mais baratos e mais r�pidos para coronav�rus

Baixo �ndice de testagem � um dos problemas enfrentados pelo Brasil no combate � pandemia de COVID-19


postado em 12/04/2020 21:00 / atualizado em 12/04/2020 21:09

Baixo índice de testagem é problema enfrentado pelo Brasil no combate ao coronavírus(foto: ATTA KENARE)
Baixo �ndice de testagem � problema enfrentado pelo Brasil no combate ao coronav�rus (foto: ATTA KENARE)

Pesquisadores da Universidade de S�o Paulo (USP) est�o em processo final do desenvolvimento de testes de COVID-19 mais baratos e com diagn�sticos mais r�pidos. O baixo �ndice de testagem � um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil no combate � pandemia do novo coronav�rus.

Reagentes nacionais


S�o tr�s tipos de teste em desenvolvimento pelos pesquisadores. O primeiro deles permite fazer exames em equipamentos dispon�veis na maioria dos laborat�rios nacionais e utiliza reagentes produzidos no Brasil, com a mesma efici�ncia dos m�todos convencionais de testagem.

A expectativa � que o tempo de diagn�stico caia para quatro horas. Segundo o coordenador da pesquisa, o professor Edson Durigon, normalmente os testes s�o feitos com uma t�cnica chamada PCR (Rea��o em Cadeia da Polimerase, na sigla em ingl�s), utilizando reagentes importados e demandam de seis a oito horas de espera.

Os pesquisadores, ent�o, desenvolveram uma forma de utilizar o m�todo PCR cl�ssico. “O teste fornece resultados em quatro horas e foi padronizado para ter a mesma sensibilidade e especificidade dos diagn�sticos feitos com o PCR em tempo real, empregando reagentes produzidos no Brasil”, destaca o professor, ao site da USP. “A ideia � que mais laborat�rios consigam fazer os testes, popularizando os diagn�sticos”, completa.

Teste r�pido


O segundo tipo de teste desenvolvido por pesquisadores da USP promete reduzir ainda mais o tempo de diagn�stico. No processo, a presen�a ou n�o do v�rus no organismo � avaliada por meio de an�lises de secre��es da garganta. A expectativa � que as testagens cl�nicas estejam dispon�veis em cerca de 20 dias.

“Para criar esses testes, foram produzidas em laborat�rio diferentes fragmentos de prote�nas da superf�cie do v�rus. A partir dessas prote�nas, s�o obtidos anticorpos que v�o ser usados na montagem do teste para identificar o v�rus”, diz a professora Cristiane Guzzo, que participa do estudo, ao site da USP. A pr�xima etapa do estudo � inocular as prote�nas em animais de laborat�rio para que possam produzir os anticorpos.

Volta � rotina


A terceira linha de estudos da USP � sobre a libera��o da volta � rotina. Para isso, os pesquisadores desenvolvem um teste sorol�gico que identifica quem j� teve a doen�a, foi curado e, em tese, est� imunizado. Dessa forma, a pessoa estaria livre para retomar as atividades.

O teste � feito pelo m�todo conhecido como “Elisa”, que utiliza equipamentos tamb�m encontrados na maior parte dos laborat�rios brasileiros. “O Minist�rio da Sa�de e as secretarias estaduais e municipais de sa�de poder�o identificar quem est� imune e planejar melhor as estrat�gias para impedir a dissemina��o da doen�a”, diz o professor Edson Durigon.


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