
A conclus�o foi que os acidentes tiveram redu��o de 28%, enquanto o n�mero de pessoas feridas caiu 30% e de mortes 7%. Enquanto isso, segundo Moro, o roubo de cargas caiu 19% e os roubos a �nibus tiveram queda de 49%. “A causa dessa redu��o � a diminui��o do tr�fego. � algo positivo. Ajuda a diminuir a press�o por atendimento m�dico”, analisou Moro. O ministro citou “problemas pontuais” nas rodovias derivados da restri��o de circula��o interestadual imposta por governadores, mas sem entrar em detalhes.
Moro tamb�m atualizou a situa��o do sistema carcer�rio e comentou a atua��o do minist�rio para conter o avan�o da COVID-19 nos pres�dios. Segundo o ministro, desde a �ltima semana tr�s casos da doen�a foram registrados entre presos. Um no Par�, um no Cear� e outro no Distrito Federal. Nenhum deles em pres�dios federais.
De acordo com Moro, o preso do Par� foi infectado em uma sa�da da pris�o e foi colocado em regime de pris�o domiciliar. J� o do Distrito Federal pode ter contaminado outros 20 presos, devido � “identifica��o tardia”. O ministro disse que a situa��o est� sendo monitorada.
O ministro afirmou que a estrat�gia do governo federal para os pres�dios durante a pandemia de coronav�rus � isolar os indiv�duos infectados ou com sintomas e evitar que a doen�a entre nas cadeias. O ministro apontou a suspens�o das visitas em todos os pres�dios federais e estaduais como uma das medidas adotadas com esse objetivo. Moro afirmou os presos tamb�m podem ser testados para a COVID-19 com testes r�pidos adquiridos pelo minist�rio para os agentes de seguran�a "se houver disponibilidade".
Novas medidas
Medidas mais agressivas podem ser adotadas, segundo Moro, mas n�o � preciso adiant�-las. “N�o h� motivo para p�nico ou receio de tomar medidas quando elas forem necess�rias”, afirmou. O ministro se disse favor�vel � ideia de soltar presos mais vulner�veis ao coronav�rus, mas ponderou que � preciso cuidado para n�o colocar criminosos perigosos em liberdade.
Questionado sobre uma poss�vel interven��o do governo federal contra medidas adotadas pelos estados para combater a pandemia, Moro disse que n�o cabe a ele fazer essa avalia��o. Por�m, o ministro afirmou que h� uma preocupa��o do governo com “excessos” por parte dos governadores.
Ele apontou a restri��o da circula��o interestadual como uma medida problem�tica, que pode impedir pessoas que trabalham e moram em diferentes regi�es de se deslocarem. “Tem que ser avaliado caso a caso. Os estados t�m a autonomia deles. As medidas t�m que ser muito bem ponderadas e refletidas. N�o � poss�vel fazer um ju�zo abstrato”, argumentou.
Durante a coletiva de imprensa, Moro falou em um plano de seguran�a nacional, elaborado e modificado constantemente, que prev� “uma s�rie de cen�rios poss�veis” da crise. O ministro disse que ainda n�o se sabe se os n�veis de criminalidade v�o cair ou aumentar durante a pandemia. Moro afirmou que est� recebendo “estat�sticas contradit�rias” dos estados sobre essa quest�o.
O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica disse que h� uma preocupa��o com um aumento de crimes cibern�ticos, especialmente em rela��o ao aux�lio emergencial de no m�nimo R$ 600 pago pela Caixa Econ�mica a informais e aut�nomos. “H� um direcionamento da Pol�cia Federal para atuar com a Caixa e o Minist�rio da Cidadania. Estamos num mundo novo. Nem n�s nem o mundo sabemos quais ser�o as conseq��ncias (da crise). Nossa preocupa��o � em manter a seguran�a ativa. E apoiar a��es na �rea da sa�de”, afirmou.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a