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Estado de Minas GERAL

COVID-19 supera, em 2 meses, n�mero de mortes por H1N1 em 2009 no Brasil

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) considerou a H1N1 pandemia de julho de 2009 a agosto de 2010


postado em 17/04/2020 20:39 / atualizado em 17/04/2020 21:58

Nesta sexta-feira, o Brasil bateu novo recorde diário de mortes pela COVID-19(foto: Amazônia Real )
Nesta sexta-feira, o Brasil bateu novo recorde di�rio de mortes pela COVID-19 (foto: Amaz�nia Real )
As mortes por novo coronav�rus confirmadas no Brasil desde 26 de fevereiro superam o total registrado em 2009, no auge da pandemia de H1N1. Naquele ano, a primeira morte foi registrada em junho no Pa�s.

Mesmo com alta subnotifica��o por falta de testes, reconhecida pelo pr�prio Minist�rio da Sa�de, o Pa�s confirmou, at� 16 de abril, 33.682 testes positivos e 2.141 �bitos pela covid-19. Em 2009, foram 50.482 casos e 2.060 mortos por H1N1, segundo dados do governo federal.

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) considerou a H1N1 pandemia de julho de 2009 a agosto de 2010. No segundo ano, a doen�a perdeu for�a pelo refor�o de medicamento e vacina no tratamento.

Em 22 de mar�o, Bolsonaro errou ao prever que a covid-19 mataria menos que a H1N1 em 2019, quando o total de �bitos j� foi inferior ao do ano de pandemia. "O n�mero de pessoas que morreram de H1N1 no ano passado foi da ordem de 800 pessoas. A previs�o � n�o chegar a essa quantidade de �bitos no tocante ao coronav�rus", afirmou o presidente.

O deputado federal Osmar Terra (MDB) tamb�m minimiza a covid-19 usando dados sobre a H1N1. Ele chegou a ser cotado ao cargo de ministro da Sa�de, agora ocupado pelo oncologista Nelson Teich.

Ministro da Sa�de em 2009, o m�dico Jos� Gomes Tempor�o disse no fim de mar�o em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a covid-19 � muito mais grave do que a pandemia enfrentada por ele.

"A letalidade e o n�mero de casos graves do H1N1 s�o muito mais baixos do que os do novo coronav�rus. O n�mero de pessoas que adoecem, precisam de ventila��o pulmonar, � significativamente menor na pandemia de 2009. Uma outra diferen�a importante � a situa��o do sistema de sa�de. Hoje estamos mais fr�geis do ponto de vista financeiro", disse Tempor�o.

O ex-ministro tamb�m afirmou que o Pa�s n�o adotou medidas de isolamento social amplo � �poca justamente pela menor gravidade da doen�a. "Quando o H1N1 chegou, o que percebemos era que n�o era uma doen�a com muita diferen�a do que os v�rus da gripe comum. Claro, tivemos �bitos, a popula��o n�o tinha imunidade."

Novo recorde. No dia em que o oncologista Nelson Teich tomou posse como ministro da Sa�de, o Brasil bateu novo recorde di�rio de mortes pela covid. Foram 217 nas �ltimas 24 horas. Com isso, o n�mero de �bitos por covid-19 passou para 2.141 nesta sexta-feira, 17, de acordo com dados divulgados pelo Minist�rio da Sa�de.

O Pa�s tamb�m atingiu nesta sexta-feira o maior n�mero de casos confirmados de covid-19 em um �nico dia, com 3.257 novos registros de pessoas contaminadas, de ontem para hoje. No total, o Minist�rio da Sa�de tem a informa��o de que 33.682 testaram positivo para o novo coronav�rus at� o momento. A taxa de letalidade est� em 6,4%.

A regi�o mais afetada pelo novo coronav�rus � o Sudeste, com 56,6% dos casos, seguida pelo Nordeste (22,2%), Norte (9,4%), Sul (7,7%) e Centro-Oeste (4,1%).

Em S�o Paulo, Estado com maior n�mero de casos e de mortes decorrentes da doen�a no Pa�s, h� registro de 12.841 pessoas infectadas e 928 �bitos. Diante do cen�rio, o governador Jo�o Doria (PSDB) anunciou que vai prorrogar a quarentena at� o dia 10 de maio, um domingo.

O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 4.249 casos confirmados e 341 mortes, seguido pelo Cear� (3.684 casos confirmados de covid-19 e 149 mortes), Pernambuco (2.006 casos e 186 mortes registradas) e Amazonas (1.809 casos registrados e 145 mortes).


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