
A tecnologia utilizada no teste � protegida intelectualmente pelo Sistema Internacional de Patentes dos Estados Unidos por representar um grande passo no combate � COVID-19. O teste dever� estar dispon�vel para a rotina de opera��o diagn�stica no Einstein at� o in�cio de junho.
O exame � baseado na tecnologia de leitura de pequenos fragmentos de DNA para identifica��o de doen�as ou muta��es gen�ticas, por meio da coleta de amostra com um cotonete esterilizado em contato com a regi�o nasal ou saliva. A grande diferen�a presente na inova��o dos pesquisadores do Einstein foi ter adaptado o m�todo para detectar o RNA, que, junto com o DNA, comp�e o material gen�tico do ser humano.
O recurso aparece como a alternativa mais vi�vel de testagem diagn�stica em grande escala, a��o necess�ria para a ado��o de medidas imediatas de tratamento da doen�a, previs�o da demanda para o sistema de sa�de e controle da expans�o dos casos. Os testes r�pidos normalmente utilizados detectam anticorpos produzidos pelo organismo em resposta � infec��o causada pelo v�rus e s� podem ser observados, em m�dia, 14 dias ap�s a data de contamina��o. Por esse motivo, possuem taxas aproximadas de 30% de resultados falso-negativos.
De acordo com o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, o exame criado pelo Hospital de S�o Paulo difere dos comuns. Ele identifica a presen�a do v�rus no corpo humano, agindo como um instrumento de diagn�stico a ser usado desde o primeiro dia de infec��o.
“A nova tecnologia amplia a capacidade mundial de diagn�stico, in�cio r�pido de tratamento e de isolamento dos doentes, contribuindo, assim, para o controle da expans�o da pandemia”, afirmou.
A alternativa foi desenvolvida seguindo as recomenda��es do Centro de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), dos Estados Unidos, e a Food and Drug Administration (FDA), a ag�ncia americana respons�vel pela aprova��o de medicamentos e tecnologias em sa�de. As primeiras an�lises no processo demonstram alta capacidade (90%) de identificar corretamente as pessoas que contra�ram a doen�a. Elas foram executadas usando amostras testadas na rotina habitual do laborat�rio do Einstein.
Para o engenheiro e diretor de Inova��o e Transforma��o Digital da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Claudio Terra, “o feito da equipe do Einstein, executado em t�o pouco tempo (dois meses), � resultado do grande investimento da organiza��o em suas �reas de pesquisa, inova��o e empreendedorismo”.