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Estado de Minas BOA NOT�CIA

COVID-19: hospital de S�o Paulo cria exame com volume de produ��o 16 vezes maior

Tecnologia utilizada no teste � protegida intelectualmente pelo Sistema Internacional de Patentes dos Estados Unidos


postado em 25/05/2020 18:10 / atualizado em 25/05/2020 19:57

Tecnologia demorou dois meses para ser desenvolvida pelos pesquisadores do Einstein(foto: Miguel Schincariol/ AFP)
Tecnologia demorou dois meses para ser desenvolvida pelos pesquisadores do Einstein (foto: Miguel Schincariol/ AFP)
O Hospital Israelita Albert Einstein, de S�o Paulo, criou o primeiro teste do mundo de diagn�stico do novo coronav�rus (Sars-Cov-2) baseado em Sequenciamento de Nova Gera��o com 100% de especificidade, ou seja, n�o apresenta casos de falso-positivo. A precis�o do exame � equivalente � apresentada pelo m�todo convencional (RT-PCR), por�m possui a vantagem de permitir a realiza��o simult�nea de at� 1.536 amostras, volume 16 vezes maior que o padr�o.
 
A tecnologia utilizada no teste � protegida intelectualmente pelo Sistema Internacional de Patentes dos Estados Unidos por representar um grande passo no combate � COVID-19. O teste dever� estar dispon�vel para a rotina de opera��o diagn�stica no Einstein at� o in�cio de junho.

O exame � baseado na tecnologia de leitura de pequenos fragmentos de DNA para identifica��o de doen�as ou muta��es gen�ticas, por meio da coleta de amostra com um cotonete esterilizado em contato com a regi�o nasal ou saliva. A grande diferen�a presente na inova��o dos pesquisadores do Einstein foi ter adaptado o m�todo para detectar o RNA, que, junto com o DNA, comp�e o material gen�tico do ser humano.

O recurso aparece como a alternativa mais vi�vel de testagem diagn�stica em grande escala, a��o necess�ria para a ado��o de medidas imediatas de tratamento da doen�a, previs�o da demanda para o sistema de sa�de e controle da expans�o dos casos. Os testes r�pidos normalmente utilizados detectam anticorpos produzidos pelo organismo em resposta � infec��o causada pelo v�rus e s� podem ser observados, em m�dia, 14 dias ap�s a data de contamina��o. Por esse motivo, possuem taxas aproximadas de 30% de resultados falso-negativos. 

De acordo com o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, o exame criado pelo Hospital de S�o Paulo difere dos comuns. Ele identifica a presen�a do v�rus no corpo humano, agindo como um instrumento de diagn�stico a ser usado desde o primeiro dia de infec��o. 

“A nova tecnologia amplia a capacidade mundial de diagn�stico, in�cio r�pido de tratamento e de isolamento dos doentes, contribuindo, assim, para o controle da expans�o da pandemia”, afirmou.

A alternativa foi desenvolvida seguindo as recomenda��es do Centro de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), dos Estados Unidos, e a Food and Drug Administration (FDA), a ag�ncia americana respons�vel pela aprova��o de medicamentos e tecnologias em sa�de. As primeiras an�lises no processo demonstram alta capacidade (90%) de identificar corretamente as pessoas que contra�ram a doen�a. Elas foram executadas usando amostras testadas na rotina habitual do laborat�rio do Einstein.

Para o engenheiro e diretor de Inova��o e Transforma��o Digital da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Claudio Terra, “o feito da equipe do Einstein, executado em t�o pouco tempo (dois meses), �  resultado do grande investimento da organiza��o em suas �reas de pesquisa, inova��o e empreendedorismo”.


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