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Estado de Minas

Coronav�rus: Brasil assume a lideran�a do ranking de mortes di�rias

Balan�o do Minist�rio da Sa�de registrou 807 vidas perdidas nas �ltimas 24 horas, contra 620 �bitos registrados nos EUA


postado em 26/05/2020 08:38

Equipe de emergência acompanha paciente com covid-19 em viagem de barco, da comunidade de Portel a hospital em Breves, na Ilha de Marajó, no Pará(foto: AFP / TARSO SARRAF)
Equipe de emerg�ncia acompanha paciente com covid-19 em viagem de barco, da comunidade de Portel a hospital em Breves, na Ilha de Maraj�, no Par� (foto: AFP / TARSO SARRAF)
Sem perspectiva para frear a curva de transmiss�o do novo coronav�rus, o Brasil pode encerrar a semana como a quarta na��o com maior n�mero de mortes. Nesta segunda-feira, o pa�s registrou mais 807 �bitos, chegando a 23.473. Os Estados Unidos confirmaram mais 620 �bitos em 24 horas, totalizando 97.669. Em territ�rio nacional, s�o 1.220 mil munic�pios com registro de fatalidades e, mesmo sendo o segundo pa�s com maior n�mero de casos da covid-19 no mundo, com 374.898 mil infectados, o Brasil ainda est� iniciando o processo de interioriza��o do v�rus. Somente os EUA superam o Brasil em total de casos — a marca norte-americana est� em 1,6 milh�o de infectados.

Segundo balan�o da Universidade Johns Hopkins, a Espanha soma 26,8 mil �bitos, enquanto a Fran�a, que est� em quarto lugar com mais fatalidades no mundo, tem 28,4 mil perdas. No entanto, diferentemente do Brasil, os dois pa�ses europeus est�o em ritmo de diminui��o da doen�a. No ranking internacional, o pa�s ocupa o sexto lugar, ficando atr�s dos Estados Unidos, Reino Unido, It�lia, Fran�a e Espanha, nesta ordem.

Pesquisadores do Portal Covid-19 Brasil, iniciativa da Universidade de S�o Paulo (USP) e da Universidade de Bras�lia (UnB), estimam, por meio de c�lculo de modelo matem�tico exponencial para os 10 dias seguintes, que, at� o pr�ximo domingo, haver� 545 mil confirma��es de casos no pa�s. Pela mesma metodologia, o grupo concluiu que as mortes devem saltar de 23,4 mil mortes para mais de 32 mil no mesmo per�odo.

“Quarentena inteligente”

S�o Paulo, epicentro da doen�a no Brasil, tem 6.220 �bitos pela doen�a, um aumento de 57 novas mortes em 24 horas. A capital do estado chegou a atingir 91% de ocupa��o dos leitos no fim de semana; agora, est� com 88,1% de lota��o. O Sistema de Monitoramento Inteligente do governo de S�o Paulo mostra que o percentual de isolamento social na unidade federativa foi de 55% no domingo. O decreto de isolamento no estado foi prorrogado at� domingo, mas, segundo o governador Jo�o Doria, o objetivo, a partir de junho, � come�ar a adotar o que chama de “quarentena inteligente”.

“At� agora, ela [quarentena] foi homog�nea em todo o estado porque ela precisava ser. Agora, n�s temos a condi��o de faz�-la heterog�nea, seguindo as orienta��es do comit� de sa�de. �reas e regi�es em que possamos, nessa quarentena inteligente, ter um olhar diferente, n�s vamos fazer. Aonde n�o for poss�vel, porque os riscos e �ndices indicam que n�o devem, n�o haver�”, afirmou Doria, em entrevista ao canal Globonews. 

Grupo dos seis

Al�m de S�o Paulo, outras unidades da federa��o preocupam quando o assunto � lota��o de UTIs. O Rio de Janeiro espera pela entrega de hospitais de campanha. Pernambuco, Par� e Amazonas est�o no limite. O Rio, ali�s, voltou a ser o estado com maior registro di�rio de �bitos, acrescentando mais 112 fatalidades de domingo para segunda. Com isso, acumula 4.105 mortes. Superando a barreira de mil mortes tamb�m est�o Cear� (2.493), Pernambuco (2.248), Par� (2.372) e Amazonas (1.781). Juntos, os seis estados somam 19.219 �bitos, ou seja, 81,8% das mortes confirmadas no pa�s. Todos os 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal, registraram casos e mortes

No Par�, as medidas de lockdown foram interrompidas ontem. De acordo com o governo, os bloqueios n�o seriam mais necess�rios, ap�s uma avalia��o das universidades federais do estado de que a tend�ncia no n�mero de casos � de queda. O isolamento social continua sendo aplicado, s� que de forma mais branda. O governo do Par� permitiu, ainda, por meio de outro decreto, que os munic�pios adotem medidas mais r�gidas, de acordo com a necessidade avaliada pela gest�o local

Sa�de mant�m protocolo

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) pediu, ontem, a suspens�o de testes com o uso da cloroquina no tratamento contra o novo coronav�rus, ap�s a constata��o no aumento do risco de mortes. Questionada, a secret�ria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de, Mayra Pinheiro, disse que o estudo que serviu de base para a decis�o da OMS, publicado na revista The Lancet “n�o � um ensaio cl�nico, � apenas um banco de dados coletado de v�rios pa�ses. N�o entra em um estudo metodologicamente aceit�vel para servir de refer�ncia para outros pa�ses muito menos para o Brasil”. A secret�ria afirmou que o minist�rio da Sa�de acompanha 216 protocolos de uso da cloroquina. Segundo ela, os t�cnicos da pasta est�o “tranquilos e serenos” quanto � orienta��o que d� autonomia aos m�dicos oferecerem o tratamento.


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