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Estado de Minas TRAG�DIA NO RECIFE

Manicure que atendia patroa presta depoimento � pol�cia no caso Miguel

Eliane Lopes chegou � delegacia acompanhada por dois advogados; depoimento durou cerca de duas horas e ela n�o falou com a imprensa


postado em 13/06/2020 13:02 / atualizado em 13/06/2020 15:22

Tragédia que matou o menino de 5 anos no Recife e causou revolta no país completa 10 dias(foto: Leo MALAFAIA/AFP)
Trag�dia que matou o menino de 5 anos no Recife e causou revolta no pa�s completa 10 dias (foto: Leo MALAFAIA/AFP)
Ap�s 10 dias da morte de Miguel Ot�vio Santana da Silva, de 5 anos, que caiu do nono andar de um pr�dio do centro do Recife, o delegado respons�vel por conduzir a investiga��o, Ramon Teixeira, ouviu na sexta-feira, 12, a manicure Eliane Lopes, 29 anos.

A mulher atendia Sar� Corte Real enquanto a m�e do menino e empregada dom�stica Mirtes Renata Santana de Souza passeava com a cachorra dos patr�es. O gerente de opera��es do condom�nio, Tomaz Silva, que ajudou a socorrer o menino, tamb�m foi ouvido nesta sexta. Al�m deles, o ex-s�ndico e o zelador do condom�nio foram os primeiros a depor, na quarta-feira.

A manicure Eliane Lopes chegou � delegacia de Santo Amaro, que fica no centro do Recife, acompanhada por dois advogados. O depoimento durou cerca de duas horas e ela n�o falou com a imprensa.

Em entrevista para os principais canais de TV locais, um dos advogados da manicure, Irineu Ferreira, deu algumas informa��es sobre depoimento. "Ela n�o estava presente em todos os momentos do ocorrido, se manteve o tempo todo dentro do apartamento", afirmou. Questionado sobre o que a manicure teria dito ao delegado em rela��o ao estado em que Sar� Corte Real voltou para casa depois de deixar o menino Miguel sozinho, o advogado disse: "o tempo todo Sar� estava preocupada com o menino. Demais detalhes n�o vai poder ser repassado [sic] no momento". Irineu Ferreira afirmou ainda que uma nota sobre o depoimento de Eliane Lopes ser� enviada � imprensa.

De acordo com o advogado, a manicure � funcion�ria do sal�o de beleza que Sar� Corte Real costuma frequentar e s� come�ou a ir � casa dela por causa da pandemia da covid-19.

Tamb�m foi ouvido nesta sexta-feira, 12, o gerente de opera��es do condom�nio do Edif�cio Pier Maur�cio de Nassau, no centro do Recife, onde mora Sar� Corte Real. Tomaz Silva foi o terceiro a encontrar Miguel ca�do, depois do zelador do pr�dio e da m�e, Mirtes Renata.

"Quem fez os primeiros socorros na crian�a fui eu. Foi uma cena muito triste, muito chocante. Infelizmente, senti o garoto indo embora, porque ele apertou a minha m�o, eu dizendo a ele: aperta a m�o do tio, a gente ainda vai jogar bola, reage! Mas, com mais ou menos um ou dois minutos, ele come�ou a enfraquecer e infelizmente aconteceu o que n�s n�o quer�amos", disse tamb�m em entrevista para os principais canais de TV locais.

Perguntado sobre a rea��o de Sar� Corte Real no momento do acidente de Miguel, o gerente de opera��es do edif�cio disse que achou que ela estava muito tranquila. "Achei dona Sar� uma pessoa muito tranquila. Eu prestei os primeiros socorros, mas depois chegou um m�dico propriamente dito, porque n�o sou m�dico, e disse para socorrer a crian�a porque ele n�o estava reagindo. E ela [Sar�] disse para socorrer no carro dela", contou Tomaz Silva. O gerente de opera��es afirmou que ap�s 15 minutos recebeu a not�cia de que Miguel tinha ido a �bito.

Agora, o depoimento mais esperado � o de Sar� Corte Real, que deixou o Miguel sozinho no elevador e apertou um bot�o de andares superiores no equipamento. Ela foi indiciada por homic�dio culposo ap�s a morte de Miguel, mas est� respondendo em liberdade depois de ter pago fian�a de R$ 20 mil.


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