Em 2019, foram 284.928 falecimentos por causas naturais no Brasil entre mar�o e maio. Neste ano, o n�mero subiu para 317.177 mortes. Um salto de 32.249 �bitos. O m�s de junho ainda n�o foi contabilizado no levantamento. Somente entre abril e maio, o crescimento de vidas perdidas foi de 17,8%, enquanto em 2018 o aumento havia sido de 8,8%.
S�o consideradas naturais as mortes resultantes de uma doen�a ou de um mau funcionamento interno do corpo, conforme as Declara��es de �bitos assinadas por m�dicos. Desta forma, o coronav�rus e demais enfermidades respirat�rias est�o neste rol.
O total de �bitos no Brasil, tamb�m durante mar�o e maio, aumentou em 8,8%. Em 2019, foram 304.676 �bitos. J� em 2020, foram 331.775 vidas perdidas. Abril, se comparado com mar�o, teve 7,2% de aumento e 12,5% mais �bitos de abril para maio. Os aumentos em 2019, nos mesmos per�odos, foram de 8,3% e 7,2%, respectivamente.
Ranking de estados
O Amazonas � o estado brasileiro que registrou o maior aumento de mortes entre mar�o e maio, com 84,6%. Cear� 34,1%), Par� (28,8%), Pernambuco (28,7%) e Rio de Janeiro (22,9%) v�m em seguida. S�o Paulo, por sua vez, teve um acr�scimo de 9,5%, com 84.172 �bitos em 2020, n�mero este que estava em 76.821 em 2019. Por outro lado, Minas Gerais, Paran�, Distrito Federal e Rio Grande do Sul viram o n�mero de �bitos por causas naturais diminuir na compara��o com o ano de 2019.
Isolamento auxilia queda nas mortes violentas
As medidas tomadas por estados e munic�pios para garantir o isolamento social, como o fechamento de bares e casas noturnas, contribu�ram para a redu��o do n�mero de mortes violentas no Brasil neste ano, se comparado com 2019. O �ndice teve uma queda na ordem de 26%.
A redu��o significativa de circula��o de autom�veis em ruas, avenidas e estradas tamb�m ajudou a diminuir os n�meros por mortes violentas, j� que acidentes de tr�nsito entram nas estat�sticas, assim como homic�dios, suic�dios, afogamentos, envenenamentos, queimaduras, entre outros.
Entre mar�o e maio do ano passado, foram 19.748 �bitos do tipo. Em 2020, o n�mero caiu para 14.598. Se os cinco primeiros meses do ano forem levados em conta, a redu��o passa a significar 20,3%, passando de 40.593 no ano passado para 32.347 neste ano.