
Uma an�lise feita no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreiro (IEAPM), no Rio, concluiu que os res�duos t�m os "perfis qu�micos compat�veis com o material que atingiu a costa brasileira, sobretudo no Nordeste, em 2019".
"Com base no exame realizado, a chegada desse material deve consistir na reincid�ncia de segmentos oleosos que n�o tinham sido anteriormente identificados durante as a��es de resposta", diz nota divulgada pela Marinha.
O comunicado ainda afirma que o aparecimento do �leo se deve "possivelmente" a "fatores meteorol�gicos, como altera��es no regime de ventos e mar�s, que acabaram por revolver sedimentos e possibilitaram o ressurgimento desses fragmentos neste �ltimo final de semana".
Segundo a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), fragmentos de �leo tamb�m foram encontrados em 25 de junho na praia de Piat�, em Salvador. O material foi coletado e ser� analisado no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreiro, no Rio.
"A CPBA mant�m o procedimento de monitoramento, de forma rotineira, das praias do litoral baiano. Caso aviste �leo nas praias, disque 185", diz a capitania em nota. Al�m disso, moradores tamb�m relatam ter encontrado fragmentos em Sergipe nos �ltimos dias.
Os res�duos come�aram a aparecer no litoral brasileiro em 30 de agosto de 2019, somando toneladas de �leo que atingiram 130 munic�pios de 11 estados. O material chegou a atingir animais aqu�ticos e aves, al�m de impactar corais e �reas de prote��o ambiental.
At� mar�o deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) divulgou mapas das localidades vistoriadas. No dia 19 daquele m�s, 135 localidades (territ�rios equivalentes a at� 1 quil�metro) ainda tinham vest�gios de �leo no Maranh�o, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco, em Alagoas, em Sergipe, na Bahia, no Esp�rito Santo e no Rio de Janeiro.