
A Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que poder� produzir a vacina contra o coronav�rus a partir de dezembro. Em parceria com a Universidade de Oxford, a organiza��o est� desenvolvendo o medicamento no Laborat�rio de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
A iniciativa j� est� na fase 3 dos estudos cl�nicos, �ltima fase de testes em humanos para apontar seguran�a e efic�cia. Estudos preliminares das fases 1 e 2 demostraram que ela apresenta respostas imunol�gicas promissoras.
Recentemente, o Minist�rio da Sa�de fez acordo com um laborat�rio para a compra de insumos e transfer�ncia de tecnologia de Oxford para a Fiocruz. Trata-se de uma encomenda tecnol�gica em que a institui��o adquire o produto antes do t�rmino dos ensaios cl�nicos.
"Assumimos um risco de natureza econ�mica para ter a vacina no Brasil, um compromisso financeiro, esperando que o produto seja bem sucedido, mas claro que ele pode n�o se provar eficaz. H� muitas pesquisas sem resposta sobre o coronav�rus, e acredito que a escolha desta vacina foi muito bem pensada. N�o somos o �nico pa�s a tomar esta iniciativa. Outros tamb�m est�o conciliando ensaios cl�nicos e produ��o de lotes sem ter certeza sobre o resultado final", disse a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade.
A Fiocruz determinou um cronograma at� a vacina ser bem produzida. A previs�o � de um primeiro lote, com 15,2 milh�es de doses, fique pronto ainda em dezembro. Um novo lote, com as 15,2 milh�es de doses restantes, estar� � disposi��o em janeiro de 2021. Elas seriam testadas em um determinado grupo de pessoas.
Ainda seriam necess�rias as etapas de registro e valida��o, antes de uma poss�vel distribui��o. Ser�o priorizados profissionais da sa�de e pessoas dos grupos de risco, como idosos e portadores de doen�as cr�nicas.