Diretor executivo da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), Michael Ryan afirmou nesta quarta-feira que a pandemia da COVID-19 � atualmente "um desafio complexo para o Brasil". Questionado durante entrevista coletiva sobre o quadro no Pa�s, ele comentou que o Brasil � "grande e diverso", o que dificulta essa tarefa. De qualquer modo, a OMS insistiu nesta quarta na necessidade de que todos adotem uma estrat�gia abrangente, com as v�rias medidas j� sabidas de sucesso no combate ao problema.
Ryan disse que o Brasil deve se concentrar em passos como reduzir a mortalidade, suprimir a transmiss�o da doen�a. Al�m disso, os governos devem "enviar a melhor informa��o" aos cidad�os sobre o problema, afirmou, sem entrar em detalhes.
Falando sobre o quadro mais geral das na��es, a l�der da resposta da OMS � pandemia, Maria Van Kerkhove, ressaltou a import�ncia de usar todos os instrumentos � disposi��o. Segundo ela, mesmo pa�ses com problemas em momentos anteriores conseguiram reagir. "N�o � tarde para usar essa abordagem abrangente", defendeu.
Ao mesmo tempo, Kerkhove admitiu que na��es com problemas e descontrole nas transmiss�es podem ter de apelar novamente a lockdowns, o que ela disse esperar que n�o seja mais necess�rio.
Vacina
O diretor executivo da Organiza��o Mundial de Sa�de voltou a advertir ainda que o sucesso na busca por uma vacina contra a covid-19 n�o � algo garantido. Em meio ao otimismo com relatos de avan�os em alguns dos testes, Ryan ponderou: "Isso n�o � algo dado, h� muito trabalho duro a ser feito."
Durante entrevista coletiva da entidade, Ryan foi questionado se uma eventual vacina para o novo coronav�rus poderia servir contra cepas do v�rus influenza.
Ele disse que no momento tamb�m n�o � poss�vel saber isso. "Esperamos que vacina em desenvolvimento funcione contra essa cepa do v�rus e ainda est� por ser visto se ela fornece qualquer prote��o extra", comentou.
Reaberturas
Maria Van Kerkhove afirmou tamb�m que "revezes" no controle da covid-19 s�o esperados, no processo de reabertura econ�mica dos pa�ses. Segundo ela, o mais importante � que, quando surgem focos da doen�a, eles sejam combatidos rapidamente, de modo agressivo, para conter as cadeias de transmiss�o.
Durante entrevista coletiva, Kerkhove voltou a insistir na ado��o de medidas como distanciamento f�sico a todo tempo de ao menos 1 metro, higiene das m�os e que as pessoas que n�o se sentem bem fiquem em casa. Em sua coletiva, a OMS insistiu na import�ncia da ado��o de um conjunto de medidas j� comprovadas para controlar o quadro.