
Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl � estudante de medicina veterin�ria e segue em coma. De acordo com Carlos Eduardo N�brega, diretor de r�pteis, anf�bios e artr�podes do zool�gico de Bras�lia, a naja � origin�ria da �sia e n�o tem postura agressiva. "Essa esp�cie s� ataca quando se sente muito amea�ada. Por�m, � muito nociva ao ser humano e pode levar � morte 1h depois da picada", diz. Ele explica que o veneno age diretamente no sistema nervoso central. "A pessoa pode perder a no��o de espa�o e ficar sonolenta", explica.
Carlos afirma que a naja se assemelha com a esp�cie brasileira coral verdadeira. Ele ressalta que � importante n�o trazer animais ex�ticos para o Brasil sem autoriza��o dos �rg�os ambientais. "Antes de trazer o animal, � necess�rio importar o soro. Caso contr�rio, a pessoa pode responder por crime ambiental", diz.
Sobre a cobra
Segundo o major Elias Costa do Batalh�o de Pol�cia Militar Ambiental (BPMA), a pol�cia ainda tenta falar com a fam�lia do estudante picado para tentar recolher o animal. "Queremos coloc�-lo em um ambiente adequado e n�o pode ser solto no Distrito Federal", diz. Ele ressalta a import�ncia de n�o domesticar animais silvestres nem pe�onhentos. "Caso algu�m que n�o tenho o conhecimento necess�rio tentar manipular esses animais, o risco de acidentes � grande", explica.
Carlos Eduardo diz que, ao encontrar uma cobra, � necess�rio ter calma. "O primeiro passo � se afastar do animal e tentar desviar o caminho. Se n�o for possivel, pegar um galho comprido e encostar na cobra far� com que ela se incomodade e ent�o saia do caminho."
Origem desconhecida do animal

Segundo a Pol�cia Civil do DF, n�o foram encontrados registros do animal no nome de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl. O estudante supostamente mantinha uma p�gina no Facebook com algumas esp�cies de cobras, mas depois do ocorrido o conte�do foi apagado.
O DEMA e o Batalh�o da Pol�cia Militar Ambiental (BPMA) est�o em fase de apura��o para saber a proced�ncia do animal e se ele era parte de um tr�fico de animais.
O major Elias Costa, do BPMA, afirma que h� tr�s equipes trabalhando na apura��o dos fatos para identificar origem da cobra e onde ela estaria no momento. "Nosso trabalho ser� recolher e realocar o animal em um ambiente que seja seguro para todos", diz.
O major Elias Costa, do BPMA, afirma que h� tr�s equipes trabalhando na apura��o dos fatos para identificar origem da cobra e onde ela estaria no momento. "Nosso trabalho ser� recolher e realocar o animal em um ambiente que seja seguro para todos", diz.