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Estado de Minas R�PTIL

Estudante � mordido por naja ex�tica em Bras�lia e est� em coma

A naja � altamente nociva ao ser humano e o soro s� � produzido em S�o Paulo: estudante est� em coma desde ter�a


08/07/2020 14:36 - atualizado 08/07/2020 19:03

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl na Uniceplac, mas ainda não se sabe de onde veio a cobra que o mordeu
Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl na Uniceplac, mas ainda n�o se sabe de onde veio a cobra que o mordeu (foto: Facebook/Reprodu��o)
Um estudante de 22 anos foi picado por uma cobra naja nesta ter�a-feira (7/7). O jovem foi levado ao Hospital Maria Auxiliadora e est� em coma na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O soro antiof�dico necess�rio para o tratamento do veneno, que s� � produzido pelo Instituto Butantan em S�o Paulo, chegou em Bras�lia durante a noite de ter�a-feira. 

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl � estudante de medicina veterin�ria e segue em coma. De acordo com Carlos Eduardo N�brega, diretor de r�pteis, anf�bios e artr�podes do zool�gico de Bras�lia, a naja � origin�ria da �sia e n�o tem postura agressiva. "Essa esp�cie s� ataca quando se sente muito amea�ada. Por�m, � muito nociva ao ser humano e pode levar � morte 1h depois da picada", diz. Ele explica que o veneno age diretamente no sistema nervoso central. "A pessoa pode perder a no��o de espa�o e ficar sonolenta", explica.

Carlos afirma que a naja se assemelha com a esp�cie brasileira coral verdadeira. Ele ressalta que � importante n�o trazer animais ex�ticos para o Brasil sem autoriza��o dos �rg�os ambientais. "Antes de trazer o animal, � necess�rio importar o soro. Caso contr�rio, a pessoa pode responder por crime ambiental", diz. 

Sobre a cobra 


Segundo o major Elias Costa do Batalh�o de Pol�cia Militar Ambiental (BPMA), a pol�cia ainda tenta falar com a fam�lia do estudante picado para tentar recolher o animal. "Queremos coloc�-lo em um ambiente adequado e n�o pode ser solto no Distrito Federal", diz. Ele ressalta a import�ncia de n�o domesticar animais silvestres nem pe�onhentos. "Caso algu�m que n�o tenho o conhecimento necess�rio tentar manipular esses animais, o risco de acidentes � grande", explica. 

Carlos Eduardo diz que, ao encontrar uma cobra, � necess�rio ter calma. "O primeiro passo � se afastar do animal e tentar desviar o caminho. Se n�o for possivel, pegar um galho comprido e encostar na cobra far� com que ela se incomodade e ent�o saia do caminho." 

Origem desconhecida do animal 


A naja não é típica do Brasil e, para ser importada, é preciso trazer o soro antiofídico antes
A naja n�o � t�pica do Brasil e, para ser importada, � preciso trazer o soro antiof�dico antes (foto: Flickr/Reprodu��o)
A Delegacia Especial de Prote��o ao Meio Ambiente (DEMA) investiga a origem da naja ex�tica que picou Pedro Henrique. 

Segundo a Pol�cia Civil do DF, n�o foram encontrados registros do animal no nome de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl. O estudante supostamente mantinha uma p�gina no Facebook com algumas esp�cies de cobras, mas depois do ocorrido o conte�do foi apagado.

O DEMA e o Batalh�o da Pol�cia Militar Ambiental (BPMA) est�o em fase de apura��o para saber a proced�ncia do animal e se ele era parte de um tr�fico de animais.  

O major Elias Costa, do BPMA, afirma que h� tr�s equipes trabalhando na apura��o dos fatos para identificar origem da cobra e onde ela estaria no momento. "Nosso trabalho ser� recolher e realocar o animal em um ambiente que seja seguro para todos", diz. 


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