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O Brasil atingiu neste domingo 1.864.681 casos confirmados de COVID-19, com 72.100 �bitos, segundo o Minist�rio da Sa�de. A taxa de incid�ncia da doen�a � de 887 pessoas a cada 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade � de 34 infectados a cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade do v�rus no pa�s � de 3,9%.
“Talvez o que a gente v� assistir agora seja isso, uma epidemia com um grande pico, uma grande montanha, e depois uma sequ�ncia de pequenos morrotes at� que a gente tenha uma vacina e d� uma imunidade coletiva que a gente consiga superar. Mas isso ainda no campo da suposi��o, ainda no campo do ‘esperamos que seja assim’”, disse Mandetta, destacando que a COVID-19 ainda n�o � totalmente conhecida.
Uma constata��o do ex-ministro, levando em conta os n�meros analisados desde mar�o, quando houve o primeiro caso de COVID-19 no Brasil, � que a contamina��o reduz quando cerca de 20% de pessoas de determinada regi�o j� t�m os anticorpos.
“Ela (doen�a) vem apresentando uma caracter�stica que quando chega em 16%, 18%, 20% de anticorpos (percentual de pessoas j� contaminadas, em dada regi�o), ela naturalmente cai, como se voc� tivesse alguma coisa de imunidade cruzada para as outras pessoas, alguns mist�rios que a gente n�o sabe. No in�cio o que se pensava em 100% da popula��o teria que ter, o efeito rebanho se atingiria, quando cheg�ssemos a 80%, 90% (com anticorpos), mas parece que quando chega por volta de 20% h� uma diminui��o. Depois, quando voc� faz essa sa�da (do pico), voc� faz surtos, mas surtos menores do que o primeiro, o surto principal”, acrescentou.
Quando a pandemia acaba e quando voltaremos ao normal?
Luiz Henrique Mandetta projetou para setembro o fim da fase cr�tica de contamina��o da doen�a, o que definiu como grande onda. Ainda assim, at� o surgimento de uma vacina eficaz, as pessoas ter�o que se acostumar com o 'novo normal': uso de m�scaras, higieniza��o frequente das m�os e distanciamento.
"Acho que a gente vai at� setembro, passando por essa onda maior. A partir de setembro, esse novo normal, com esses distanciamentos relativos, mas com as cidades funcionando, vai ser a t�nica. Essa vacina deve chegar, com alguma dificuldade, no final do ano. Se a gente conseguir emplacar uma boa vacina, vem um semestre inteiro dedicado � produ��o", disse.
O ex-ministro espera que, em setembro, o pa�s j� ter� passado pelo pior. "Acho que vamos ver essa primeira fase assim, essa epidemia maior, depois pequenos brotos (surtos) em v�rios locais, mas com essa vida nesse novo normal. Por exemplo, como vamos ter um show com 40 mil pessoas? Provavelmente isso vai demorar muito para acontecer. Como vamos ter um cruzeiro na costa brasileira, com um navio com turistas de terceira idade para passear? Provavelmente isso ter� uma complexidade maior. Mas esse novo normal vai acontecendo de uma maneira mais comum nesse segundo semestre at� a chegada da vacina, assim espero, para o primeiro semestre do ano que vem", finalizou.
Quando a pandemia acaba e quando voltaremos ao normal?
Luiz Henrique Mandetta projetou para setembro o fim da fase cr�tica de contamina��o da doen�a, o que definiu como grande onda. Ainda assim, at� o surgimento de uma vacina eficaz, as pessoas ter�o que se acostumar com o 'novo normal': uso de m�scaras, higieniza��o frequente das m�os e distanciamento.
"Acho que a gente vai at� setembro, passando por essa onda maior. A partir de setembro, esse novo normal, com esses distanciamentos relativos, mas com as cidades funcionando, vai ser a t�nica. Essa vacina deve chegar, com alguma dificuldade, no final do ano. Se a gente conseguir emplacar uma boa vacina, vem um semestre inteiro dedicado � produ��o", disse.
O ex-ministro espera que, em setembro, o pa�s j� ter� passado pelo pior. "Acho que vamos ver essa primeira fase assim, essa epidemia maior, depois pequenos brotos (surtos) em v�rios locais, mas com essa vida nesse novo normal. Por exemplo, como vamos ter um show com 40 mil pessoas? Provavelmente isso vai demorar muito para acontecer. Como vamos ter um cruzeiro na costa brasileira, com um navio com turistas de terceira idade para passear? Provavelmente isso ter� uma complexidade maior. Mas esse novo normal vai acontecendo de uma maneira mais comum nesse segundo semestre at� a chegada da vacina, assim espero, para o primeiro semestre do ano que vem", finalizou.