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Estado de Minas EX-MINISTROS DA SA�DE

Mandetta e Teich dizem o que teriam feito de diferente para combater a COVID-19

Ex-ministros participaram de debate na TV e relembraram a��es de combate � COVID-19


12/07/2020 21:19 - atualizado 12/07/2020 21:36

Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, falaram o que teriam feito de diferente em suas respectivas gestões no Ministério da Saúde(foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, falaram o que teriam feito de diferente em suas respectivas gest�es no Minist�rio da Sa�de (foto: Marcello Casal JrAg�ncia Brasil)
Em debate realizado neste domingo, no canal GloboNews, os ex-ministros da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, falaram o que teriam feito de diferente em suas respectivas gest�es no combate � COVID-19.

Mandetta assumiu a pasta no in�cio do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, e foi demitido em 16 de abril deste ano. Favor�vel ao isolamento social, o ent�o ministro se desgastou muito com o presidente, que fazia cr�ticas p�blicas � sua gest�o.

Ao ser indagado sobre o que teria feito diferente � frente do Minist�rio da Sa�de em rela��o � COVID-19, Mandetta n�o citou nenhuma rusga com Bolsonaro. “Eu gostaria muito de ter tido mais testagem, acho que poder�amos ter feito, se soub�ssemos que esse v�rus era um v�rus t�o competente para a transmiss�o. Digo a testagem automatizada, n�o a testagem de Lacen (Laborat�rios Centrais de Sa�de P�blica), eu acho. Acho que o Brasil teria ido naquele sentido. Se n�s pud�ssemos ter tido mais equipamentos de prote��o individual � disposi��o, ter ido mais para a aten��o b�sica, para a frente, acho que s�o as duas coisas”.

Quando Mandetta deixou o Minist�rio, em 16 de abril, o Brasil tinha 30.891 casos confirmados do novo coronav�rus, com 1.952 mortes.

J� Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, disse que teria se comunicado mais com a sociedade no curto per�odo em que comandou o Minist�rio. Ele ficou � frente da pasta entre 17 de abril e 15 de maio, e preferiu deixar o cargo por diverg�ncias com Jair Bolsonaro em rela��o ao uso da cloroquina.

“O que eu faria diferente? Eu teria mais comunica��o. Acho que eu comuniquei pouco. Tinha que ter falado mais, principalmente com a sociedade”, disse Teich.

O ex-ministro argumentou que evitou as entrevistas di�rias, como era praxe na gest�o de Luiz Henrique Mandetta, para evitar mais choques de discurso com o presidente.

“Naquele momento eu tinha uma preocupa��o, primeiro de entender o Minist�rio, conhecer o Minist�rio, pois voc� s� conhece quando est� dentro do Minist�rio. E eu precisava de um pequeno espa�o para poder diminuir o clima t�o polarizado que estava no momento que eu entrei. (...) Talvez comunicar melhor fosse uma coisa importante, porque, naquele momento, eu achava que, quando eu falava, eu gerava mais problema do que solu��o. A sensa��o que eu tinha era que as pessoas estavam mais preocupadas em usar o que eu falava para defender essa posi��o do que ouvir o que eu falava, realmente. Ent�o, eu precisava de um tempinho at� para que as pessoas come�assem a me ouvir para poder eu ter condi��o de interferir no que acontecia”, concluiu Nelson Teich.

Teich deixou o Minist�rio da Sa�de em 15 de maio, quando o Brasil registrava 14.962 mortes provocadas pela Covid-19 e 220.291 casos confirmados da doen�a.

Os n�meros at� este domingo, 12 de julho

O Brasil atingiu neste domingo 1.864.681 casos confirmados de COVID-19, com 72.100 �bitos, segundo o Minist�rio da Sa�de. A taxa de incid�ncia da doen�a � de 887 pessoas a cada 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade � de 34 infectados a cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade do v�rus no pa�s � de 3,9%.


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